Shingeki no Kyojin. (Levi Ackerman.)

Página 100. Esperança.

[...] Alguns dias depois.

- Tudo ainda está um caos, Eren! - Mikasa que está com roupas cívis, coloca margaridas no túmulo. - Mas a comandante e o Armin estão lidando bem com o que sobrou da civilização, talvez tenhamos uma chance!

- Eu concordo. - Makina chega, ela está com um vestido vermelho e os cabelos soltos. - Posso? - Aponta pro túmulo e ela anui. - Obrigado, eu trouxe cardos!

- A flores que a tenente Rico falou? - Observa as flores. - Aquelas que impediram o exército de avançar?

- Exato. - Sorri e arruma o buquê - Combina com ele, você não acha? - A olha.

- Sim. - Abaixa a cabeça. - O capitão terá alta hoje, você não deveria estar com ele?

- Eu vou. - Fica de joelhos. - Como está o olho?

- Tudo bem! - Volta a olhar o túmulo. - Você tem que ir.

- Nós temos!

- Eu vou ficar. - Se encolhe. - Quero ficar com o Eren.

- O Eren não está aqui. - Toca seu peito. - Ele está aqui! - Sorri sem mostrar os dentes. - Você era o mais importante pra ele, se não cuidar bem de si mesma, vai magoá-lo.

- Sei que tem razão. - Segura sua mão. - Mas dói tanto!

- Eu sei! - A abraça. - A pior parte, é que nunca para de doer. - Afaga seu cabelo e a garota abraça de volta. - Mas tem uma coisa que ajuda.

- O que? - Pergunta chorando.

- Lembranças. - Fecha os olhos. - Os momentos que passou com ele, cada risada, refeição compartilhada, abraços! - A afasta pra poder olhá-la. - Ele vive na sua mente, no seu coração e na sua essência, embora a dor pareça que vai te matar, ela não vai. - Sorri. - Por que enquanto você viver, ele vive!

- Ah... - Agarra o cachecol e chora. - Eu sinto tanta saudade, tanta saudade!

- Eu sei. - Esfrega suas costas. - Mas tem que continuar avançando, por ele! - Lambe os lábios. - Chore o quanto quiser, grite até perder a voz e bata em alguém, mas depois, continue avançando!

- Eu te odiava, sabia? - Contrai as bochechas e Makina ri. - Não conseguia entender porquê o Eren e o capitão confiavam tanto em você, mas agora entendo e peço desculpas! - Enchuga as lágrimas.

- Não precisa. - Sorri e levanta. - Vamos? - Estende a mão.

- Pra onde?

- Primeiro, buscar o Levi no hospital, depois vamos pra casa. - Se inclina. - Isso é, se você quiser ficar com a gente.

- Morar com vocês? - Franze o cenho. - Mesmo?

- Sim! - Insiste que ela pegue sua mão.

...

No hospital.

- Eu cheguei. - Makina entra no quarto onde Levi está. - Já tirou a atadura?

- Ainda não. - Dilan responde. - Você chegou há tempo, eu ia fazer isso agora.

- Que bom! - Vai até eles e para de frente ao marido. - Como se sente?

- Estou bem. - Inclina a cabeça. - Como foi com ela?

- Melhor do que eu esperava, na verdade! - Sorri e Dilan coloca a bandeja com tudo que vai precisar na banquinha. - Ela vai se mudar amanhã!

- Bom! - Anui. - Fico mais tranquilo.

- Eu vou tirar o curativo. - Dilan levanta a mão. - Depois vou limpar, então pode tentar abrir o olho, certo?