- EXPLODAM!
- NÃO! - O velho arregala os olhos. - JOGUEM, JOGUEM SUAS ARMAS AGORA, JOGUEM!
- Calma! - Rico sai de dentro da fumaça segurando as armas. - Você não tem com o que se preocupar. - A fumaça se dissipa e finalmente os náufragos são revelados, todos sentados e amarrados uns aos outros, cercados pelas lanças de trovão.
- Como é que...
- Hahahaha... - Makina coça a nuca. - Era só uma brincadeira, eu não sou tão desumana, vovô!
- Além disso. - Ezra vem pelo outro lado, segurando um rifle. - Somos bem eficientes! - Se apoia numa perna e coloca a mão na cintura.
- Vamos prendê-los e esperar o retorno da Sila com a comandante Hanji. - Empurra o velho pra Rico. - Ezra, leve o vermelhinho do canto pra minha tenda, quero ter uma palavrinha com ele. - Aponta pro loiro, que também era o único deles que não estava armado.
...
- Então acha que esse não é um soldado? - Rico semicerra os olhos, encarando o homem loiro preso na cadeira com as mãos atrás das costas. - Faz sentido!
- Eu não contarei nada, não tenho medo! - Ele cospe no chão. - Vocês são só um monte de porcaria, que vivem nessa ilha imunda de porcos, demônios malditos!
- Vocês de Marley tem uma aula na escola sobre como ser desagradáveis, ou o que? - Makina inclina a cabeça. - Qual o seu nome, vermelhinho?
- Não vou falar com você, demônio imundo. - Trava a mandíbula.
- Acabou de falar, gênio! - Ergue as sobrancelhas.
- Acho pouco provável que consigamos alguma coisa. - Rico murmura pra Makina. - Mesmo com esse aí.
- Não exatamente. - Puxa uma cadeira e senta na frente dele. - Aquele velhote vai falar, desde que o torturado não seja ele. - Pega a faca atrás das costas. - Ouça bem, suas opções são falar numa boa, ou falar quando eu começar a arrancar seus dedos. - Gira a faca na mão. - De um jeito ou de outro, você fala. - Move os olhos. - Particularmente, preferiria não ter que te machucar, acho tortura uma coisa desnecessariamente suja e barulhenta.
- Você não me assusta! - Se inclina.
- Achei que não fosse falar comigo! - Vira o lábio inferior pra baixo e ele começa a se debater. - O que foi?
- SAI DE PERTO DE MIM, SUA LOUCA! - A encara. - DEMÔNIO MALDITO, ELDIANA IMUNDA--
- Se quer tanto assim gritar. - Segura seu queixo. - Te ajudo com todo prazer. - Encosta a faca em sua bochecha.
- NICCOLO! - Fecha os olhos. - M-Meu nome é Niccolo, eu sou um cozinheiro do exército de Marley. - Respira fundo, ainda de olhos fechados. - Não sei o que querem saber, mas, não conseguirão comigo. - Abre os olhos. - Eu não sei de nada!
- Eu acredito. - Finca a faca na mesa ao lado. - Pra sua sorte, Niccolo, você mente muito mal! - Sorri. - Eu sou Makina Zacharias!
- Ackerman! - Rico arruma os óculos e vai perto da amiga. - Segunda capitã do regimento do Reconhecimento da ilha de Paradis, Makina Ackerman.
- Isso é muito formal, Rico. - Cruza os braços.
- Não importa, é o certo! - Se vira pro homem. - Eu sou a segunda tenente do regimento do reconhecimento, Rico Brzenska!
- Capitã e tenente? - Alterna o olhar entre elas. - Vocês demônios realmente tem hierarquia?
- Fazer o quê? - Makina levanta as mãos. - Mesmo no inferno deve haver ordem.
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Shingeki no Kyojin. (Levi Ackerman.)
Fanfiction{+16. Possui palavras de baixo calão, violência extrema, sangue, mutilação e consumo de bebidas alcoólicas.} Essa fanfic tem um início totalmente original, com o uso de personagens originais da obra de Hajime Isayama e mais alguns de minha autoria...