Quem é vivo sempre aparece, não é? Olha eu aqui novamente :)
Antes de vocês começarem a leitura desse capitulo, minhas preciosidades que não largam a minha mão, mesmo eu sumindo por eras, sempre permanecem e a poiam essa autora doida aqui, queria trocar duas palavrinhas. Primeiro pedir desculpa por deixar essa estória por tanto tempo sem atualização, precisou que eu quase decepasse meu dedo para conseguir criar vergonha na cara e vir aqui, e não e da forma metafórica, viu meu bem. Enfim. Me desculpem pela demora, e OBRIGADA por continuar aqui.
É isso... Não vou mais atrapalhar a leitura, espero que eu ainda tenha conseguido ser no mínimo mediana na escrita.
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POV: Rafaella
A tarde estava ensolarada e a expectativa pairava no ar, estamos agora, Tato e eu, aguardando ansiosamente a saída da Sofia em frente escolinha. Renato estava aqui, parado junto a mim, com um olhar determinado, pronto para tentar conquistar o coração da filha. A Sofia, por sua vez, ainda sentia um certo receio em aceitar o pai como parte de sua vida novamente. Sinto o meu coração repleto de emoções contraditórias. Eu sei que esse momento é crucial para todos, principalmente para a nossa filha de apenas seis anos, que não possuía tanta maturidade para lidar com a presença do Renato em nossas vidas. Nem mesmo eu, uma adulta, ainda não consigo lidar totalmente com essa situação.
Não que eu não esteja feliz por meu irmão está aqui do meu lado, mesmo ainda fragilizado, aguardando nossa pequena em busca de uma aproximação. Não, não é isso que me aflige, mas sim o todo. Por mais que eu ame o meu irmão, ainda tenho bastante medo do que sua presença ativa em nossas vidas pode acarretar.
Eu não sou uma pessoa emocionalmente estável, tenho consciência disto. Me vejo cercada por sentimentos conflitantes e uma constante batalha interna. Por mais que as pessoas ao meu redor expressem seu carinho e afeto, uma voz dentro de mim insiste em duvidar se sou merecedora de tudo isso. Essa sensação de não ser digna de amor e felicidade me acompanha como uma sombra escura, sempre pronta para se manifestar nos momentos mais inoportunos, como agora, onde quero que proporcionar a aproximação entre o Renato e a Sofia, mas ao mesmo tempo temo o resultado.
As dúvidas se multiplicam em minha mente como um vendaval, abalando a minha estabilidade emocional. Eu tento acreditar que mereço ser amada e feliz, mas a insegurança me puxa para baixo, como se eu estivesse presa em um poço de incertezas. Minha mente é invadidas por lembranças de momentos da minha vinda onde sou lembrada constantemente por minha mãe que não merecia nada de bom nesta vida.
Por vezes, me sinto como uma estranha em meu próprio corpo, em minha própria família, como se não pertencesse a este mundo de afetos e conexões emocionais. Acreditar que mereço o amor e a felicidade parece uma luta árdua, e muitas vezes a vitória parece inalcançável.
É como se eu carregasse uma armadura de autoproteção, afastando qualquer possibilidade de ser ferida, mas também me privando de experimentar a plenitude do amor e da alegria. A cada elogio, a cada demonstração de carinho, uma voz interna sussurra que não sou boa o suficiente, que não mereço essa bondade.
Essa luta constante entre a autoestima fragilizada e o desejo de ser feliz torna cada passo um desafio. Eu me pergunto se algum dia serei capaz de romper essas amarras emocionais e me permitir sentir o amor e a felicidade de forma genuína.
Eu tento encontrar forças para desconstruir essas crenças negativas que me aprisionam, mas nem sempre é fácil. Às vezes, parece que a negatividade se fortalece e domina meus pensamentos.
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A vida da gente
FanfictionPoderia começar dizendo que este não é apenas mais um conto clichê, mas não pretendo começar com falsidades. Afinal, é verdade que este romance tem suas raízes no clichê, mas permita-me destacar que, mesmo sendo inevitavelmente familiar, ele reserva...