· Perspectiva de Rafa- Não, bia. Dessa maneira a apresentação vai ficar muito vulgar. – Digo, ao rejeitar sua ideia de posar semi-nudes na página oficial da minha marca. – Acho muito extremo, vamos continuar com o ensaio habitual, porém inovando na fotografia. Podemos procurar um outro profissional, que faça o ensaio de uma forma mais enigmática, sem deixar de ser sensual.
- Ah, Rafinha. Confessa que tu não quer aceitar a ideia por medo de levar uma surra da baixinha raivosa da tua mulher. – Ela implica.
- Quero só ver o momento que Gizelly te pegar falando dela dessa forma, ai quero ver quem é que vai ficar com medo.
Nos duas rimos.
- Você realmente me odeia, não é? Desejar meu fim dessa maneira, só pode me odeia. Se a Gizelly me pega fazendo isso é o meu fim.
Ouço o telefone em minha mesa tocar.
- Sim. – Digo ao atende-lo.
- Srª Kalimann, sua avó está aqui. – Ouço Ellen, minha secretaria informar da presença da minha avó.
O que faz com que meu coração acelere. Dona Marcina uma hora dessa no aqui era alo muito incomum, então ficar alarmada era mais do que aceitável.
- Peça para ela entrar. Ellen, por favor nos traga chá. – Peço em antecipação.
Seja lá o que minha vó veio fazer, que pelo menos o chá sirva para dar uma acalmada em meu coração que a esta altura está batendo de forma descompensada. Ela só poderia está trazendo notícias do Tato, e espero em Deus que sejam boas.
- Depois terminamos. – Digo para Bianca. – Minha avó está aqui.
- Oh, sim. Espero que não seja más notícias.
- Também espero.
Quando Bianca abre a porta da minha sala para sair coincide com a chegada da minha avó.
- Dona Marcina, que prazer em vê-la.
- Oh, meu bem. Digo o mesmo.
- Pena que já estou de saída, mas breve quero trocar uma prosa com a senhora. – Bianca deposita um beijo na bochecha da minha avó.
- Claro, minha filha. Estarei ansioso por isso.
Queria perguntar a Bianca que assunto ela tinha pendente com minha avó, mas a curiosidade em saber o que dona Marcina estava fazendo ali era maior. Então deixo que Bianca se vá e convido a minha avó a se acomodar em uma das cadeiras em frente à minha mesa.
- Vovó, que alegria te ver por aqui. – Deposito um beijo em sua mão direita antes de também me acomodar.
- Alegre você vai ficar quando eu lhe contar o motivo da minha vinda, meu bem. – Ela diz com um largo sorriso.
- Aqui está. – Ellen diz ao entrar e depositar a bandeja em cima da minha mesa. – Com licença.
- Obrigada, Ellen.
Pego uma xicara e ofereço a minha avó.
- O que me fará mais alegre do que sua visita? – Pergunto enquanto pego a outra xicara.
- Recebi uma ligação mais cedo, uma ligação do Renato. – Ela dá um pequeno gole em seu chá. – Ele me ligou para dizer que deseja te ver, minha pequena.
Eu estava levando a minha xicara a boca quando ela para no meio do caminho.
- O. O quê? – Coloco a xicara novamente na bandeja. Não estou segura que em minhas mãos será um lugar seguro para ela neste momento.
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A vida da gente
FanfictionPoderia começar dizendo que este não é apenas mais um conto clichê, mas não pretendo começar com falsidades. Afinal, é verdade que este romance tem suas raízes no clichê, mas permita-me destacar que, mesmo sendo inevitavelmente familiar, ele reserva...