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Acordei com a idiota da minha irmã gêmea, Carol, gritando no telefone com o namorado dela. 

-Porra Gustavo, eu falei para você não ir naquela merda de festa. -Levantei da cama bufando. 

Sempre era a mesma ladainha. Gustavo era um menino babaca que minha irmã vivia insistindo em chamar de namorado.

Depois de fazer minha higiene, fui comer alguma coisa. Meu pai não estava em casa, saia cedo para trabalhar e só voltava bem tarde, quase não nos víamos. Já minha mãe, abandou a mim e a Carol quando tínhamos 7 anos. 

-Bom dia Elena. -Ela disse aparecendo na cozinha toda nervosinha. A campainha tocou. 

-Bom dia Carol. Te vejo na escola. -Eu tinha zero paciência para aturar a Carol de mau humor por causa do idiota do Gustavo. 

Eu e a Carol éramos do tipo iguais e só nossos amigos sabiam diferenciar e, às vezes, até eles confundiam. Não fazíamos tudo uma colada com a outra e cada uma tinha suas próprias amizades, mas, até poderia dizer que éramos parecidas em questão de jeito.   

Hoje seria o primeiro dia de aula do último ano. Poderia estar animada, mas só de ter que conviver com o Arthur, meu melhor amigo, de agarramento com a namorada dele, Lara, me desanimava totalmente. 


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