Por que você ?

12.

O Téo me levou para um restaurante de peixe na beira da praia.
-O que vai querer? -Ele perguntou.
-Acho que vou querer peixe. -Falei com certo sarcasmo na voz e ele riu.
-Eu escolho então. -Ele chamou o garçom e pediu nossos pratos.
-Por que agora? -Perguntei me referindo ao interesse dele por mim.
-Não sei. Você deu mole e eu aproveitei. -Soltei uma risada.
-Eu não dei mole. -Falei rindo.
-Claro que deu, Dona Elena. -Conversamos até nossa comida chegar. Depois de comer fomos caminhar na areia da praia.
De repente ele me pegou no colo e correu comigo para a água. Quando percebi a intensão dele comecei a bater em suas costas e gritar.
-Teodoro! Não faz isso. -Ele começou a rir e não parou de andar. Já sentia pingos d'água me molhando.
-Algum motivo especial ? -Não podia usar a desculpa do celular, pois ele pediu para guardar no carro antes de virmos caminhar. Safado , já havia pensado em tudo. -Foi o que pensei. -Ele me jogou na água e caiu por cima de mim. As pessoas em volta nos olhavam, mas eu não me importei. Dei um caldo no Téo que puxou meu pé e eu afundei junto.
Quando voltamos para a superfície ele me beijou e eu retribui. No meio do beijo ele tacou água na minha cara.
-Isso não vai ficar assim. -Taquei água nele e o mesmo virou de costas. Pulei nas costas dele e ele se jogou para trás e nesse momento veio uma onda e acabei tomando um caldo. O Téo ficou todo preocupado, mas quando viu que eu estava bem começou a rir.
-Para de rir Teodoro! -Falei tentando me manter séria, o que o fez rir mais ainda.
-Você fica tão linda brava. -Ele se aproximou de mim para me beijar e eu joguei água na cara dele. Saí correndo para fora da água e continuei a correr na areia.
Ele me puxou e eu caí por baixo dele.
-Vai correr para onde agora? -Ele mordeu o lábio inferior e eu o puxei para um beijo.
Caminhamos mais um pouco pela areia, até para tentar secar um pouco antes de entrar no carro.
Depois, ele me deixou em casa e foi para casa dele.