106.

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A janela estava aberta e tomei liberdade de entrar. A luz do quarto estava apagada e a única luz que iluminava o ambiente era a da rua. Com essa luz, eu consegui ver os contornos do rosto de um menino que dormia calmo e tranquilo, parecendo um anjinho.

Camei pelo quarto até está bem ao lado da cama e foi quando o ouvi chamar o meu nome.

-Elena? -Ouvir aquela voz fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. -O que faz aqui? -O Guilhermo perguntou, abrindo os olhos.

-Estava me sentindo sozinha em casa. -Passei uma das mãos pelo rosto dele.

-Deita aqui comigo. -Ele me deu espaço em sua cama.

Deitei e ficamos um de frente para o outro com a luz da rua iluminando nossos rostos.

Estávamos ali, completamente sozinhos, sem ninguém passando na rua ou pássaros cantando. Era apenas eu e ele. O silêncio estava começando a me angustiar e um frio na barriga tomou conta de mim. Meu coração acelerou quando o Guilhermo se aproximou de mim e me beijou. Seus lábios eram macios contra os meus e me passavam uma sensação de tranquilidade e paixão. Nossos corpos foram ficando cada vez mais próximos, porém antes que eu pudesse sentir todo o corpo dele contra o meu, ele sentou em cima de mim e nosso beijo foi ficando mais intenso a cada momento.

Ele beijou o meu pescoço enquanto uma de suas mãos passeavam pelo meu corpo e a outra me deixava sem poder sair de baixo dele.

-Ahh. -Deixei um gemido sair pela minha boca e senti o corpo do Gui se arrepiar com o som. Eu já podia sentir sua ereção contra mim e eu sentia o quanto seu jeans estava ficando apertado. Por mim, não precisaria mais existir tudo aquilo de roupa entre a gente.

Estava tão extasiada e quando dei por mim, eu já estava sem roupa e o Gui estava apenas de cueca. O empurrei e fiquei em cima dele, beijando-o com todo meu fervor, como se fosse a primeira e última vez que nossos corpos se tocariam de forma tão sincera e carinhosa... Não queria pensar nisso, apenar queria curtir a minha única noite ao lado do homem que amo.

-A gente não precisa fazer isso, Elena. -Ele sussurrou em meu ouvido, enquanto eu beijava seu pesçoco. Neguei com a cabeça. Tudo o que eu mais queria naquele momento era ele.

-Eu quero isso Gui, mais do que eu posso expressar em palavras.

-Mas eu... -Ele me olhou sério.

-Não fale sobre isso... Não hoje... Não agora.

Ele me colocou embaixo dele, me beijando, e por fim ele ficou completamente nu.

-Eu te amo Elena. -Ele me beijou, impedindo que eu lhe respondesse.

Ficamos ali desfrutando um do outro por mais tempo do que poderia contar, e, então, senti que estava completa... Bom, pelo menos até a sexta-feira...

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