49.

2.8K 191 4
                                    

-Fiquei sabendo do circo. -Guilhermo riu. -Igor estragando encontros desde sempre. -Ele falou rindo.
Saímos da sala assim que o sinal da saída tocou. O Téo foi na frente com a Carol e o pessoal.
-Eu acho que ir para o circo todo mundo junto vai ser mais animado. -Falei. -Você vai, né?
-Não sou muito amigo dos palhaços. Eles são assassinos.
-Pera, o Sr. Não Tem Medo de Nada, tem medo de palhaço? -Falei rindo.
-Tenho medo de altura também e, alías, todo mundo tem medo de alguma coisa.
-Mas na real, senti a Carol em você. Vê se anima de ir com ela. -Falei e me juntei com o pessoal na saída.
-Igor, eu vou te matar. -Téo falou.
-Ah para bebezão. -Carol falou. -Todos temos direito de nos divertir.
-Mas não comigo e com a Elena. -Ele falou. -E eu nem sei o que você está falando ai. Você acha que o palhaço vai arrancar seu rim e te colocar em uma banheira de gelo.
-Ou! Qual o problema? -O Guilhermo perguntou.
-Você também? -A Carol falou animada. -Bate aqui. -Ela estendeu a mão para ele. Ele a puxou e a abraçou.
-Que merda, vocês dois ai. -O Caio falou.
-Já que vocês estragaram nossa sexta-feira à noite. Todos vocês são obrigados a ir. -Todos assentiram.
-Quem vai me levar para a fisioterapia levanta a mão? -O Arthur estava se dando muito bem com meus amigos.
-Eu te levo. -Guilhermo falou.
-Me deixa em casa? -Celeste perguntou.
-Sim. -Os três se despediram e foram embora.
-Vamos na sorveteria? -Perguntei para o Téo.
-Eu...
-Não! -Eu e o Téo falamos juntos. O Igor riu. Nos despedimos dos nossos amigos e fomos tomar sorvete.
Ele comprou o meu e o dele e fomos sentar na pracinha.
-Me ajuda a estudar para uma parada em química? -Ele me olhou. -Hoje.
-Ajudo. Vamos lá para casa. -Terminamos de comer nosso sorvete e fomos para a minha casa.
A Carol não havia chegado ainda e o Arthur estava na fisioterapia. Opa! Pensei.
-Vamos lá para o meu quarto. -Fui para o quarto e ele veio atrás de mim. Não vi, mas ouvi a porta ser trancada.
O Téo me agarrou por trás e beijou meu pescoço.
-Amor. -Falei quase sem forças. -Química.
-Que química, Elena. Biologia primeiro. -Ele me virou para ele. Pude sentir a ereção dele contra a calça e aquilo acabou comigo.
-Você pediu química. -Beijei o pescoço dele.
-Nunca te pedi nada. -Ele beijou meus lábios e eu acabei me entregando.

-Agora será que a gente pode estudar? -Falei após colocar uma roupa.
-Sim senhora. -Ele disse.
Peguei meus cadernos e o ajudei com a matéria.
Quando acabei de o ajudar ficamos dando uns amassos na minha cama.
-Quando eu estou com você sinto que não preciso estar com mais ninguém. -Disse passando a mão no cabelo dele.
-Eu nunca achei que amaria alguém como eu te amo. -Ele disse.
-Por que a porta está trancada. -A Carol perguntou estragando o nosso clima. Tive que abrir, né? -Não acredito que estão transando no meu quarto.
-Nosso quarto. -Ela revirou os olhos.
-Ai Téo, volta a ser galinha. Você tinha mais tempo para mim. -Ela fez bico.
Ele saiu da minha cama e agarrou a Carol.
-Amanhã eu sou todo seu e vou deixar a minha namorada dar um rolé com o Guilhermo, o novo BFF dela. -Ele me olhou.
-Deixa o Arthur escutar isso. -Disse colocando os livros na mesinha.
-Escutar o que? -O Arthur apareceu na porta do meu quarto.
-Não morre tão cedo. -Falei.
-A Elena está te trocando pelo italiano gostoso. -Taquei um ursinho de pelúcia nela.

Por que você ? Onde histórias criam vida. Descubra agora