33.

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As aulas voaram e até que fui bem na prova. Quando o sinal da saída tocou, todos rumamos para o hospital. O Téo ficou a manhã toda afastado de mim com a Carol e eu não fiz questão de ir falar com ele. Acabei ficando com a Celeste e a Milena.
Chegamos no hospital e foi fácil conseguir entrar todo mundo, apenas um pouco de conversa.
-Oi pai. -Eu e a Carol falamos juntas.
-Meninas. -Ele nos abraçou e o resto do povo o cumprimentou. -Eu vou indo. -Disse e saiu.
Sentei no sofá e ficamos conversando. Até que a Andressa entrou no quarto.
-Vejo que trouxe a turma toda hoje. -Ela sorriu.
-Às vezes é bom! -Dei um sorrisinho para ela que sorriu de volta.
-Fico feliz que tenha amigos para te apoiar e apoiar o Arthur. -Ela disse. -Só não façam muito barulho.
-Pode deixar. -A Carol falou. A Andressa terminou de trocar o soro do Arthur e saiu.
-Que enfermeira gata. -Caio falou.
-Ela é casada, Caio. -Eu e a Carol falamos juntas.
-Poh cara, vocês serem iguais até vai, mas ficar falando junto é meio forçado e assustador. -Paulo falou.
-Vai a merda. -Eu e a Carol falamos junto de novo e rimos.
Ficamos conversando por um tempinho e fazia tempo que eu não me descontraia tanto.
-Elena, eu preciso ir. -Paulo disse e os outros também falaram que tinham que ir. Acabou que ficou apenas eu, a Carol, o Téo e o Guilhermo.
-Posso falar com ele sozinha? -A Carol perguntou.
-Vou levar a Elena para comer alguma coisa lá na lanchonete. -Téo falou. Eu, ele e o Guilhermo saímos do quarto e fomos para a lanchonete do hospital. O Téo foi comprar algo para eu comer e eu fiquei na mesa sozinha com o Guilhermo.
-Meu pai vive perguntando de você. -Ele disse. -Ele falou que quando tudo isso acabar, ele vai querer fazer uma viagem para onde você quiser. -Ele sorriu.
-Eu estou super aceitando ir para Natal. -Falei com um sorriso no rosto.
-Então para lá que vamos. Seja lá onde isso fique.
-Fica no nordeste, lá para cima.
-Vou falar com meu pai, para ele já ir se programando. -O Téo chegou com uma coxinha e um guaravita na mão e me entregou.
-O que eu perdi?
-Eu e o Guilhermo vamos para Natal. -Olhei para o Guilhermo e vi que ele não ficou a vontade. O Téo fechou a cara.
-Só depois que a gente sair bastante. Ai penso se deixou você ir. -Falou descontraindo. Dei um selinho nele.
-Relaxa cara, ela só vai com sua autorização. -O Guilhermo riu.
Comi o salgado e ficamos conversando por mais um tempo. Até que os dois se deram bem.

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