38.

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-O que a gente está fazendo no pier, seu louco? -Perguntei assim que ele parou o carro no estacionamento perto do canal.
-Vamos dar um passeio com o barco do meu tio. -Ele sorriu e saiu do carro.
Ele estendeu a mão para mim e eu peguei. Caminhamos até onde haviam vários barcos e lanchas.
-João! -Téo gritou para um homem que mexia em um dos barcos.
-Teodoro! Seu tio disse que viria. -Ele falou se virando para nós. -Bonita garota. -Ele falou limpado a mão suja de graxa em um pano. O Téo me segurou pela cintura.
-Obrigado, também acho. -Ele disse e sorriu para mim.
-Obrigada. -Falei.
-Nosso barco está pronto? -O João assentiu e apontou para uma lancha gigante com dois andares.
-Vou lá ajudar. -Fomos para a lancha. O Téo entrou e me ajudou a entrar. Sentei em um banco enquanto eles ligavam tudo.
Umas meia hora depois eu e o Téo estávamos sozinhos no meio do mar.
-Por que não avisou? Eu traria um biquíni. -Disse abraçando ele por trás.
-Não tem problema em ficar de calcinha e sutiã. -Olhei feio para ele que não parou de dirigir a lancha. -Mas, eu sou um ótimo namorado que mandei sua irmã separar umas roupas. Está ali na mochila. -Ele disse apontando para uma mochila. -Tem um banheiro lá dentro. -Ele disse.
Peguei a mochila e entrei na pequena parte da lancha que era fechada.
Peguei o biquíni que a Carol havia posto para mim e vesti minha saída de praia azul com detalhes transparentes, simples mas a minha preferida. Escovei o cabelo e prendi em um rabo de cavalo.
Voltei para onde o Téo estava e sentei no banco tipo um sofá. O Téo já havia parado a lancha e soltado a âncora. Estávamos parados no meio do nada. Não que isso fosse ruim, pois se eu pudesse moraria no mar, para sempre.
Ele se aproximou de mim e sentou do meu lado. Me inclinei para frente e o beijei. Diferente de todos os nossos beijos esse foi ficando mais quente. Ele me puxava para mais perto dele e eu soltava baixos gemidos. Me sentei no colo dele e continuei o beijando. Pude sentir a ereção dele.
-Você quer acabar comigo, né? -Ele disse entre o beijo e apertando a minha bunda.
-Não é a minha intensão. -Mordi o lábio inferior dele e saí de cima dele.
Ele apenas tirou a blusa e pulou na água na parte mais alta da lancha.
-Vem Elena. -Ele gritou. Sentei na ponta mais alta onde dava para ver o Téo.
-Eu não sei nadar. -Falei zoando.
Ele subiu na lancha por uma escada que tinha do lado.
-Como assim? -Ele pulou do meu lado, me molhando toda. -Tem certeza que não vai por bem? -Assenti. Ele me pegou no colo, com minha saída de praia e tudo, e pulou na água comigo.
Caralho, que gelo.

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