-Agora ele está em paz, Elena. -Ele sussurrou para que só eu pudesse escutar. -Ele era um menino encantador e não merecia sofrer... E agora, ele não sofre mais. -O Arthur me deu um beijo na testa.
Todos os meus amigos me abraçaram e deram seus sentimentos para mim e para a Carol.
-Os táxis vão chegar em menos de uma hora. Arrumem suas coisas. -Tentei convencer meus amigos que eles não precisavam voltar para o Rio comigo e com a Carol, mas eles não aceitaram discutir sobre o assunto.
Já no Rio de Janeiro, todos fomos para minha casa direto. Minha sala de estar virou um depósito de malas.
-O que toda essa gente faz aqui? -Minha mãe perguntou toda arrogante e com o rosto todo inchado de tanto chorar. -Vocês não respeitam o luto de uma mãe?
-Agora não mãe! Pelo amor de Deus. -A Carol falou alterando o tom de voz.
-Olha Carol, manda seus amigos irem embora. Eu quero ficar sozinha na minha casa. -Ela botou a mãe na testa.
Neguei olhando para a Carol. Ela não podia dar um piti falando que a casa era do nosso pai e não dela, não aqui e não agora.
-Olha meninas, acho melhor a gente ir indo. -O Rafael falou.
Assenti para eles.
-Passo o horário do enterro para vocês. -Olhei para o Arthur. -Fica? -Ele assentiu e me abraçou. Poderia ter pedido para o Guilhermo ficar, mas apesar de tudo, ele não conhecia o Arthur tão bem. Digamos que nosso mês passado foi meio conturbado e não nos falamos muito. Precisava do meu melhor amigo do meu lado.
Todos os meus amigos foram embora, levando suas malas junto. Eu e minha família sentamos no sofá. O silêncio dominava o ambiente.
-Quando vai ser o enterro? -Perguntei quebrando o silêncio.
-Amanhã de manhã. -Minha mãe falou. -Às oito. -Ela levantou do sofá e foi para o quarto.
-Tente pegar leve com a sua mãe, Carol. Ela amava o filho. -Meu pai falou, repreendendo a Carol pela ceninha de alguns minutos.
-É, eu sei. Ela o amava. -Sua frase foi ambígua, mas meu pai preferiu ignorar, mas ai então a Carol completou. -Pelo menos um dos filhos dela, ela tinha que amar.
Ela levantou do sofá e foi para o quarto.
-Elena. Arthur. Cuidem das duas, eu preciso resolver as coisas do funeral. -Meu pai disse, levantando do sofá. Ele me deu um beijo na testa, bagunçou o cabelo do Arthur e depois saiu de casa.
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Oi gente,
Sei que muito de vocês gostam da história e vejo isso pelos comentários que algumas pessoas deixam ! <3
Mas preciso avisar a vocês que a história está quase no fim e como eu havia dito, não terá uma 2ª temporada... :C
Porém, se alegra vocês, estou com outras ideia em mente para uma próxima história !! E dessa vez não será tão grande quanto esta, eu prometo kkk ..
Obrigada pelos 12.9K que a história já tem, de verdade MUITO obrigada !! Saibam que eu tenho um carinho enorme por vocês <3
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Por que você ?
RomanceElena, uma menina que muda completamente suas amizades. Antes, amiga de apenas um menino que por sinal era apaixonada, Arthur, que a trocou pela namorada. Agora, se juntou com os amigos da irmã, Carol, e um aluno novo, Guilhermo. Será que daí pode s...