99.

2K 125 5
                                    


-Agora ele está em paz, Elena. -Ele sussurrou para que só eu pudesse escutar. -Ele era um menino encantador e não merecia sofrer... E agora, ele não sofre mais. -O Arthur me deu um beijo na testa.

Todos os meus amigos me abraçaram e deram seus sentimentos para mim e para a Carol.

-Os táxis vão chegar em menos de uma hora. Arrumem suas coisas. -Tentei convencer meus amigos que eles não precisavam voltar para o Rio comigo e com a Carol, mas eles não aceitaram discutir sobre o assunto. 



Já no Rio de Janeiro, todos fomos para minha casa direto. Minha sala de estar virou um depósito de malas. 

-O que toda essa gente faz aqui? -Minha mãe perguntou toda arrogante e com o rosto todo inchado de tanto chorar. -Vocês não respeitam o luto de uma mãe?

-Agora não mãe! Pelo amor de Deus. -A Carol falou alterando o tom de voz. 

-Olha Carol, manda seus amigos irem embora. Eu quero ficar sozinha na minha casa. -Ela botou a mãe na testa.

Neguei olhando para a Carol. Ela não podia dar um piti falando que a casa era do nosso pai e não dela, não aqui e não agora. 

-Olha meninas, acho melhor a gente ir indo. -O Rafael falou. 

Assenti para eles.

-Passo o horário do enterro para vocês. -Olhei para o Arthur. -Fica? -Ele assentiu e me abraçou. Poderia ter pedido para o Guilhermo ficar, mas apesar de tudo, ele não conhecia o Arthur tão bem. Digamos que nosso mês passado foi meio conturbado e não nos falamos muito. Precisava do meu melhor amigo do meu lado. 

Todos os meus amigos foram embora, levando suas malas junto. Eu e minha família sentamos no sofá. O silêncio dominava o ambiente. 

-Quando vai ser o enterro? -Perguntei quebrando o silêncio. 

-Amanhã de manhã. -Minha mãe falou. -Às oito. -Ela levantou do sofá e foi para o quarto. 

-Tente pegar leve com a sua mãe, Carol. Ela amava o filho. -Meu pai falou, repreendendo a Carol pela ceninha de alguns minutos. 

-É, eu sei. Ela o amava. -Sua frase foi ambígua, mas meu pai preferiu ignorar, mas ai então a Carol completou. -Pelo menos um dos filhos dela, ela tinha que amar. 

Ela levantou do sofá e foi para o quarto. 

-Elena. Arthur. Cuidem das duas, eu preciso resolver as coisas do funeral. -Meu pai disse, levantando do sofá. Ele me deu um beijo na testa, bagunçou o cabelo do Arthur e depois saiu de casa.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Oi gente,

Sei que muito de vocês gostam da história e vejo isso pelos comentários que algumas pessoas deixam ! <3 

Mas preciso avisar a vocês que a história está quase no fim e como eu havia dito, não terá uma 2ª temporada...  :C 

Porém, se alegra vocês, estou com outras ideia em mente para uma próxima história !! E dessa vez não será tão grande quanto esta, eu prometo kkk ..

Obrigada pelos 12.9K que a história já tem, de verdade MUITO obrigada !! Saibam que eu tenho um carinho enorme por vocês <3 

Por que você ? Onde histórias criam vida. Descubra agora