Posso dizer que em um piscar de olhos dezembro passou e já era janeiro, ou melhor, o segundo dia da nossa tão esperada/ não esperada viajem para Natal. Dezembro foi um mês que voou e não quero que janeiro seja assim também, pois logo depois disso vai começar a loucura de faculdade. Passei todo o mês com o meu meio irmão e meus amigos.
-Vamos para a piscina do hotel? -Pedro perguntou me tirando dos meus pensamentos.
-A gente saiu do Rio para ficar no hotel? Vamos sair! -A Celeste falou.
-Vamos ficar aqui duas semanas, dá para gente curtir a piscina do hotel hoje. -O Guilhermo falou e a Celeste bufou.
-Vou trocar de roupa. -Ela se levantou da mesa do café da manhã e foi para o quarto dela, que por sinal era o mesmo do Rafa.
Bom, preciso confessar que nossos pais não estão a parte das divisões dos quartos. Na verdade, eles acham que estamos em duplas ou em trios, o que não deixa de ser verdade, mas não do jeito que eles pensam, se é que vocês me entendem.
Terminei de comer o meu café e fiz o mesmo.
-Nos encontramos na piscina? -Perguntei me levantando e todos assentiram com a cabeça.
-Pera ai, Elena. -O Guilhermo me gritou enquanto eu seguia para o quarto. -Me espera! Eu esqueci o cartão. -É. Quem desconfiou que o Guilhermo era do meu quarto acertou em cheio. Nós estamos nos dando muito bem, é como se ele não tivesse me contado nada no dia do baile. Ficamos no mesmo quarto por pura pressão do Caio, Igor e Paulo que se recusaram a ficar com a gente.
-Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço. -Dei um tapinha no braço dele e o mesmo riu. Entramos no elevador e um silêncio constrangedor se formou entre a gente. Senti meu rosto ficar quente e tenho certeza que estava corando. Merda!
-Então... Já pensou para onde a gente vai amanhã? -Perguntei tentando quebrar o silêncio.
-Podemos ir fazer mergulho. A Milena está me irritando de tanto que pede para ir. -Ele deu uma risada muito linda.
-Ouvi falar que tem um restaurante de camarão aqui muito bom. Podemos ir hoje à noite. -Ele assentiu. Graças a Deus o elevador chegou no nosso andar e fomos para o nosso quarto. Troquei de roupa bem rápido e sentei na cama para esperar o Guilhermo.
-Vamos? -Ele perguntou saindo do banheiro só de sunga. -Apreciando a vista? -Ele perguntou rindo enquanto eu babava a coxa e a barrida dele.
-Bora. -Disse me levantando da cama. Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da Carol perguntando onde a gente se encontraria. Respondi enquanto caminhava para fora do quarto, mas infelizmente tropecei no tênis do Guilhermo. A primeira coisa que ouvi foi o barulho do meu querido celular caindo com tudo no chão e depois senti as mãos do Guilhermo me envolverem na cintura.
-Você está bem? -Ele perguntou rindo.
-Não largue seu tênis no meio do caminho. -Falei olhando nos olhos dele, tentando forçar uma voz brava.
-Não anda digitando no celular. -Ele sussurrou me olhando nos olhos também.
O clima estava ficando tenso, como vinha acontecendo com mais frequência ultimamente. Vagarosamente, nossos rostos se aproximavam e nossos olhos se fechavam.
-Você quer colocar a vítima como culpada e o culpado como vítima? -Sussurrei quando nossos rostos já estavam bem próximos. Eu podia sentir sua respiração e se prestasse bastante atenção, sentir a batida de seu coração.
-Claro que não... Assumo total responsabilidade pelos meus atos. -Ele sussurrou no meu ouvido. Fiquei toda arrepiada e mordi o lábio inferior. Ele passou seus lábios na minha orelha e na minha bochecha. Caminhava pela minha bochecha depositando alguns beijinhos ali. A cada beijo sua boca se aproximava mais da minha.
-ELENA! GUILHERMO! -A Carol bateu desesperadamente na porta estragando completamente o clima.
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Genteee !! Por favor, não deixem de comentar o que vocês estão achando e se acham válido fazer uma segunda temporada... O final da primeira depende de vocês.
Bjinhos, até o proximo capítulo
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Por que você ?
RomanceElena, uma menina que muda completamente suas amizades. Antes, amiga de apenas um menino que por sinal era apaixonada, Arthur, que a trocou pela namorada. Agora, se juntou com os amigos da irmã, Carol, e um aluno novo, Guilhermo. Será que daí pode s...