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-Oi meu amor! -A Carol falou se jogando no Pedro quando ele abriu a porta da casa dele.

-Oi linda. -Ele deu um selinho nela. -Oi Arthur... Elena, quanto tempo. -Ele me abraçou e eu retribui. -Está todo mundo lá na piscina e o churrasco já está saindo . -Ele fechou a porta e fomos para a piscina.

Assim que chegamos lá, a primeira coisa que vi foi o Guilhermo. Ele estava só de sunga e prestes a pular na piscina, mas mudou de ideia quando viu a gente. Ele caminhou em nossa direção e abriu um sorriso. Cumprimentou primeiro o Arthur, depois a Carol e, finalmente, me abraçou. Um abraço que só ele sabia me dar, que me passava conforto e segurança. 

-Senti sua falta. -Ele disse. 

-Eu também. -E o abracei mais forte.

-Se beijem logo. -A Milena gritou. Eu e o Gui desfizemos o abraço e nos olhamos. 

-Beija! Beija! Beija! -Todos nossos amigos começaram a gritar. Ele sorriu para mim e eu não consegui não beijá-lo. Nossos amigos começaram a rir, mas ignorei, era como se no mundo só existe apensa eu e o Gui. 

Nossas línguas se encontravam em uma perfeita sintonio. Ele me apertou em seus braços para que eu não me separasse dele, mas a verdade é que, eu nunca quero me separar dele. Terminamos nosso beijo com selinhos e nossos amigos não olhavam mais para nós. 

-Precisamos conversar. -Ele disse me roubando um selinho. 

-Deixa eu só falar com o pessoal. -Saí de perto do Gui e falei com todos meus amigos. Quando procurei o Gui, vi que ele estava nadando. Tirei minha blusa e meu short, ficando apenas de biquíni e pulei na piscina. Nadei até ele, que por sua vez encostou na borda da piscina. Fiquei de frente para ele e o mesmo me abraçou. 

Alguns dos nossos amigos nadavam também, mas sei que nenhum dele parariam para ouvir nossa conversa. 

-Senti sua falta. -Falei e dei um selinho nele. 

-Pensei em te ligar, mas não sabia se você iria querer conversar. 

-Eu fiquei bem mal segunda e terça, mas já estou um pouco melhor. 

-Que bom. Fiquei preocupado com sua família. 

-Obrigada pela preocupação. Mas aqui, e sua mãe? Está gostando do Rio? 

-Sim. Ela e meu pai estão indo para todos os lugares que fomos no início do ano. -Ele disse e eu relembrei nossos passeios e nossos momentos. -Amanhã meus pais querem que vocês jantem lá em casa para se despedir e tudo mais. -Ele deu um sorriso triste e eu acariciei sua bochecha. Tem algo que eu possa fazer para esse menino que eu tanto amo, não ir para a Itália? 

-Esse ano passou tão rápido. -Falei. 

-Eu também acho... Elena, você me disse uma coisa no hotel, na noite que a gente foi para a boate, você lembra o que disse? -Ele olhou no fundo dos meus olhos. Me esforcei para lembrar daquela noite, mas eu havia bebido tanto, que minha última memória era da Carol e eu entrando na boate depois dela ter sumido. 

-Eu...Eu não consigo me lembrar. -Ele desviou o olhar, mas pude perceber seu ar de decepção. -Mas tem algo que eu quero te dizer agora. -Trocamos alguns selinhos. 

-E o que seria? -Ele falou entre os nossos selinhos. 

O olhei no fundo de seus olhos.

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