30.

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O sinal da saída tocou e eu chamei o Téo para tomar um sorvete. Ele aceitou, óbvio, e fomos para a sorveteria.
-Quero de chocolate. -Falei.
Ele comprou o meu e o dele. Caminhamos até um banquinho em uma praça.
-Sei que eu tenho sido um porre desde...
-Ei... -Ele botou a mão no meu queixo e me fez olhar para ele. -Eu te amo. -Meu coração acelerou com as palavras que o Téo disse e por um momento eu esqueci tudo de ruim que estava acontecendo e me concentrei apenas naquele momento. Em todos os meses junto, ele nunca havia falado que me amava e, embora eu amasse ele também, nunca havia dito.
-Eu também te amo, meu amor. -Dei um beijo nele cheio de paixão e felicidade. Seu corpo estranhou a forma que o beijei, mas retribuiu. Ele sentia falta de um beijo direito e eu também.
Admirava muito o Téo, pois ele abriu mão de todas as peguetes dele por mim e nunca me traiu. Às vezes, quando me permito pensar em outra coisa que não seja o Arthur, sinto pena do Téo. Ele era moleque piranha. Pegava e transava mas nunca se apegava. Em todos os meses que estamos juntos, eu e ele nunca transamos. Ainda sou virgem.
-Amor, posso perguntar uma coisa? -Perguntei comendo o meu sorvete. -Essa pergunta não conta. -Completei e ele riu.
-Pergunte.
-Você não fica na vontade de... -Fiz uns gestos estranhos e ele entendeu o que eu estava dizendo. -Acho que eu e você devemos... -Ele colocou um dedo na minha boca me fazendo ficar quieta.
-Sei das suas condições amor. Sei que é virgem e sei que você quer fazer isso por mim. Mas quero que seja especial para você. Não quero você fazendo nada que não queira ou não esteja preparada à fazer. -Deixei uma lágrima escorrer pelo meu rosto e dei um sorriso de lado. Beijei o Téo apaixonadamente.
-Eu te amo. -Falei para ele entre o beijo.
-Te amo. -Ele respondeu, também entre o beijo

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