Capítulo 24

8.2K 456 12
                                    

Acordei com uma batida insistente em minha porta e a luminosidade do quarto quase me cegou.

– Helena, vamos sair agora. – Não era bem uma pergunta. Abro a porta do quarto parecendo um zumbi por causa da cara amassada.

– Bom dia dona cara amassada. – Ela ri da minha cara. Ela estava linda toda maquiada nessa hora da manhã... Espera que horas são agora?

– Bom dia dona diva. – Sorrio de volta. – Que horas são?

– São nove e meia. Vamos aproveitar o dia já que esta aqui.

– Ok posso me arrumar ou prefere que e vá assim?

– Te espero lá em baixo. – Me mostra a língua.

Como Alice me disse que iríamos passar o dia inteiro longe de casa e que não iríamos a nenhum lugar chique coloquei o mais básico possível. Short jeans de cintura alta com detalhes rasgadinhos , uma blusinha branca com decote em V por dentro do short e tênis Ked's verde água clarinho e claro lenço no cabelo e óculos escuros.

Eu, Alice e Flávia tomamos café da manhã e conversamos mais um pouco sobre minha família e que deveríamos marcar um jantar para todos nos conhecermos e também para reunir toda a família já que os avós maternos de Henrique moravam em outra cidade. Perguntei dos avós paternos e me disseram que faleceram a cerca de dois anos.

Infelizmente Flávia não pode nos acompanhar porque uma de suas amigas estava precisando dela porque sofreu um acidente doméstico. Quando estávamos entrando no carro me bateu uma dor repentina, eu precisava desesperadamente falar com Henrique mas em Barcelona eram apenas sete da manhã e como ele joga somente amanhã ele vai querer descansar mais um pouco.

– Onde vamos? – Pergunto quando ela está colocando seu sinto. – Meu irmão pediu para manter você ocupada e como eu faço isso melhor que ninguém topei na hora. Vamos ao museu da Puc. Tem muitas coisas legais lá.

– Hm, parece legal, gosto de museus. – E gostava mesmo.

O museu de ciência e tecnologia era enorme por dentro. Era três andares de muita, muita coisa para ser vista e o mais legal é que você podia interagir com a maioria dos experimentos. Uma das coisas que mais gostei foi o dinossauro de mentira que havia bem na entrada e de medir como seria meu peso na lua. Era 13 horas quando decidimos ir embora, apesar de não ter visto tudo que realmente queríamos estávamos cansadas e com fome. Como já era de se esperar fomos ao shopping para almoçar. Tivemos que fazer várias voltas para chegar até o shopping.

– Não tem um caminho mais fácil não? Como é complicado de andar nessa cidade.

– Tu nem tem ideia. Ainda mais agora que algumas ruas estão em reforma para a copa ano que vem.

No caminho passamos pela avenida por trás do estádio do meu time só que não deu para ver muito bem porque estava em reformas para a copa. O Barra Shopping Sul era enorme e nunca vi um shopping tão grande e também era muito bonito. Quando entramos as pessoas reconheciam Alice, ou era eu? Gosto de pensar que era ela. Mas percebi é que Henrique era ídolo no país só que mais ainda ídolo neste estado por ter saído daqui. Algumas pessoas me reconheceram também e pediam para eu e Alice tirar fotos com elas. Nós duas optamos por comer no Mcdonads e quando nos sentamos a mesa com nossos lanches meu celular toca. Olho para a tela e dou o maior sorriso do mundo.

– Oi. – Digo contente.

– Oi linda como você está? – Meu coração incha com sua voz.

– Bem ocupada e você? – Olho para Alice e sorrio.

– Morrendo de saudades. Então vejo que meu plano foi descoberto?

– Acho que sou boa advinha. – Falo rindo.

Um amor além de flashesOnde histórias criam vida. Descubra agora