Um amor além de flashes

Capítulo 26

A primeira coisa que consigo fazer é abraçá-lo o mais forte possível. Sentir seu cheiro de perfume caro misturado com o seu faziam eu me sentir nas nuvens. Ele me abraçou de volta receptivamente.

– Eu senti muito, muito a sua falta. – Digo ainda abraçada nele.

– Eu senti mais Helena. – Sua voz era doce. Olho para ele e dou um beijo de leve. Ele me beija suavemente e nossas línguas dançavam um ritmo lendo em sincronia. Ele terminou nosso beijo me dando um selinho casto nos lábios.

– Terra chamando Helena. – Quando ele falou isso eu não tinha notado que eu estava de olhos fechados ainda. Corei um pouco. E lá estava o sorriso perfeito. – Vamos almoçar, você deve estar querendo espairecer um pouco depois de tanta loucura acadêmica. – Eu ainda estava em êxtase. Entrei no grande carro e notei que havia gente batendo foto. Senti uma vergonha repentina por causa de todo mundo estar olhando.

– Surpresa? – Ele me pergunta após seguir adiante com o carro.

– Muito mais que surpresa. – Olho em seus olhos que pareciam quase esmeralda com o brilho do outono. – Eu pensava que você não viria mais.

– Você acha mesmo que eu iria perder a oportunidade de te ver? – Olho para ele esperando a resposta. – É claro que eu não ia perder. – Sorrio por causa de seu comentário.

– Que horas você chegou aqui? – Não vi nenhuma noticia que ele estava vindo para o Brasil.

– Faz uma hora e meia. O avião atrasou três horas e eu estava preocupado em chegar atrasado para vir te buscar. Cheguei aqui liguei para sua mãe para saber onde era a universidade e ainda tive que comprar este carro. – Olho incrédula para ele.

– Você comprou este carro agora pouco? Você fez mais de uma pessoa feliz em menos de uma hora. Imagina o tamanho da felicidade dos vendedores da concessionária. – Rimos juntos. Eu estava morrendo de saudades daquele sorriso.

– Fiz de tudo para chegar na hora e ver seu rosto reluzindo de tanta felicidade ao falar comigo.

– É, você meio que me pegou na lata não é?

– Sempre com uma resposta. Então, onde podemos comer rapidamente? Quero muito ficar com você sozinhos. – Ele me olha e eu queimo por dentro. Optamos por comer em um restaurante a beira mar. O dono só faltava beijar os pés de Henrique.

Voltamos ao carro que estava estacionado no outro lado da rua e ficamos ali dentro olhando para o mar. Fazia tempo que eu não fazia isso e na última vez que fui ali meus pensamentos estavam perdidos em Henrique e agora eu estava ali com ele.

Ele ligou o motor e fomos conversando como foi nossos últimos meses. Ele não me falou nada que eu não soubesse e vice-versa somente mais detalhes.

Ele parou em frente ao prédio mais caro que há na minha cidade, apensar de ser uma das cidades com o padrão de vida mais caro eu acho um absurdo os valores daqui. Ele entrou na garagem e fiquei estática. Nesse prédio só mora gente importante como ele jogadores de futebol e artistas nacionais e até internacionais.

– Você tem um apartamento aqui? – Descemos do carro e vamos em direção ao elevador que tinha uma cor de ouro.

– Sim, tenho residência aqui desde o ano passado. – Ele passa a mão em minha cintura para eu ficar mais colada nele.

Quando a porta se abriu no vigésimo segundo andar eu estava atordoada de tanto luxo. Era uma cobertura Duplex como se não fosse um prédio e sim uma casa. A ampla sala era de tons claro de cinza com um enorme sofá em L marrom de veludo que virava para a grande TV grudada a parece e o ambiente se estendia ate a frente do prédio com vista para a imensidão do mar, tinha uma piscina pastilhada com um pequeno quiosque agregado a ela.