Capítulo 33

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Henrique

Ajudo minha linda Helena a sair do carro para entrarmos na festa. Os paparazzi estavam com todo o vapor esta noite, pois seria a primeira aparição nossa juntos desde janeiro passado. Helena como já tinha dito, forçou seu melhor sorriso para todos os jornalistas que estavam ali e eu estava completamente satisfeito por esta miragem estar ao meu lado. Ela vestia um vestido tomara que caia curto e justo azul Royal, com saltos altos da mesma cor da Prada cravejados de pedrarias caras na parte do calcanhar.

O clube estava sendo inaugurado e eu era o principal nome da noite, só aceitei porque Simon é meu amigo de muitos anos. Perguntaram sobre meu terno e calças Dolce e Gabbana e sobre o vestido de Helena, como nós combinamos sem entrevistam cumpri com cada palavra que foi dito por mim a Helena.

Como eu temia, dentro do local estava lotado, estava quase transbordando pessoas até as janelas. O segurança queria colocar as pulseiras em nossos pulsos direitos e não deixei que ele tocasse na linda morena ao meu lado. Porque esse cara esta sorrindo para ela? Idiota.

Peguei as pulseiras e coloquei uma nela e deixei que ele colocasse em mim logo em seguida. O outro segurança ao dele nos mostrou o meu camarote que por sinal, não era nada ruim. Havia somente eu e Helena na cabine que tinha um pouco de acústica se fechasse toda a cabine. Eu já tinha planos com isso.

A garçonete cujo, peitos estavam quase amostra veio nos oferecer as bebidas da noite. Pedi a mesma bebida que derramei sem querer em Helena me olhou com cara feia e entendi o por quê.

– Ela só veio oferecer as bebidas. – Falei como quem não tem culpa.

– Ela só faltou comer você com os olhos. – Ela falou um pouco emburrada.

Enquanto esperávamos as bebidas ficamos olhando as pessoas dançando uma música eletrônica freneticamente uma com as outras. Rimos das mulheres que falavam 'não' para os homens que as paqueravam.

– Preciso dançar, não aguento mais. – Seu corpo se mexia de uma forma elétrica e até engraçado. – Me encontra lá embaixo depois. – Ela envolve seus braços em meu pescoço e me beija calorosamente.

– Vai lá, depois eu vou. – Ela sai um tanto apressada e desce as escadas e quase a perco no meio da multidão, mas só quase.

A garçonete traz a minha bebida e peço que leve a de Helena e traga depois, ela não gostou e ficou com uma cara azeda. Não dei bola a isso.

Enquanto bebia minha bebida refrescante fico olhando Helena dançar, sua dança é tão sensual que senti meu membro surgir debaixo de minha calça e, além disso, ela dança muito bem. Não é a toa que é uma boa professora de dança apesar de ser para crianças. Ela está tão linda que todos estão olhando para ela. Espera ai, aquele cara esta quase babando. Fico observando o cara de cabelos marrons e barba mal feita quase agarrando ela.

Desço as escadas correndo a tempo de pegar o maldito e socar a cara dele antes de beijar Helena. Ele cai no chão assustado com o golpe e tenta se recompor mas a minha pancada contra ele foi tão forte que eu acho que ele precisa ir ate para o hospital.

– Nunca mais encoste suas mãos sujas nela. Jamais. – Ele se levanta e penso que ele vai me atacar de volta e para minha surpresa ele não faz, ele apenas vai em direção a saia.

– Vamos sair daqui. – Pego na mão de Helena para leva-la de volta a cabine e ela puxa o braço de mim.

– Eu não gosto que me puxem. – Ninguém nos ouviu, ela estava gritando de tão brava que estava comigo. Essa mulher é maluca? Eu estava protegendo ela.

Ao chegar na cabine eu estava com tanto calor por causa daquela roupa quente e pela adrenalina que corria minhas veias nesse momento.

– O que deu em você? – Agora sua voz parecia mais alta que a música por causa da cabine acústica.

– Eu estava te protegendo daquele tarado. – Me atiro no sofá acolchoado e bebendo o resto da minha bebida.

– Me protegendo? Do que? Eu nem sabia que aquele cara estava do meu lado. – Cada palavra aumentava com a sua raiva.

– Ele estava quase agarrando você Helena e você acha que eu ia deixar isso acontecer? – Ela já estava me irritando com isso.

– Eu. Não. Vi. O. Cara. – Ela soletrava cara palavra. – E isso não é motivo para sair batendo nas pessoas. E isso não vai pegar bem se sair nos tabloides. E eu escutei o tanto de vezes que Alan mencionou nada de brigas em público entre outras coisas.

Olhei para ela sem expressão nenhuma, mas ela estava certa. Só que nem morto eu ia me desculpar com aquele idiota.

– O que você faria se eu desse um soco por cada mulher que fica se esfregando na sua frente? Precisaria no mínimo uma ambulância atrás da gente.

– Se isso acontecesse com frequência eu poderia concordar com você.

Sua expressão foi irônica. Ela estreitou os olhos para mim e deixou os braços caírem.

– Você esta brincando não é? Começo por quando? Ah é! A moça que veio trazer os drinks a meia hora atrás. Não espera ai, as meninas lá em baixo "Estic somiant? És Henry Belmontt".(Estou sonhando? É o Henry Belmontt)

Ela tentava imitar fazendo gritinhos irritantes.

– Agora convenhamos, Henry? Eu acho Henry tão...tão... Ah sei lá, gosto do seu nome.

Henry era o modo como as pessoas aqui na Espanha costumavam me chamar. Nunca dei bola mas, eu preferia quando Helena me chamava pelo meu nome.

– Você está com ciúmes? – Ela se senta parecendo derrotada com minha mudança repentina de assunto.

– Chega disso, você está mudando de assunto já. E daí que eu estou com ciúmes? Você também estava. – Ela da de ombros.

– Ele estava quase te atacando. O que você queria que eu fizesse? – Ela ria para mim agora. Ela com certeza é maluca. – O que foi agora?

– Você fica um gato quando está com ciúmes. – Franzi o cenho? Ela me deixa louco em todos os sentidos.

– Para de me deixar confuso. Por que você está aí toda sexy na minha frente não quer dizer que pode me provocar.

Olho para ela e depois para o vidro com a festa acontecendo lá em baixo. Olho para ela novamente. Conheço esse olhar.

– O que? Aqui e agora? – Ela balançou a cabeça três vezes para cima e para baixo. Então se levantou e sentou no meu colo. Meu amigo se manifestou na mesma hora.

– Você terá que me compensar pelo que você fez lá em baixo. – Ela vinha com pequenos beijos no meu pescoço. – Eu estava dançando muito empolgada e daí você me atrapalhou um pouco. – Sua voz era a mais sedutora que eu já tinha escutado.

– Levanta e fica de frente para o vidro. – Larguei o copo agora vazio na pequena mesa de vidro ao lado. – Coloque as mãos apoiadas no vidro. – Seu sorriso de malícia se elevou ao nível máximo. Esperei até que ela completasse minha ordem e fui ao seu encontro, a olhando da cabeça aos pés, demorando na parte de suas pernas e sua linda bunda agora um pouco empinada.

– Quando mais você me confunde mais eu tenho vontade de você. – Chego mais perto dela e deslizo minha mão em uma coxa.

– Eu acho que isso é um ponto para mim então. – Sua voz era um pouco rouca agora.

Levanto a barra de seu vestido caro até sua bunda perfeita ficar de fora. Só que o que mais me chamou a atenção foi a calcinha preta fio dental que ela estava usando. Uma novidade já que ela não gosta muito e acha desconfortável.

– Parece que temos uma novidade por aqui. – Passo o polegar nas tiras finas na lateral da lingerie.

– Tudo por essa noite. E se eu não estiver errada você gostou. – Ela estava com os olhos fechados curtindo o meu toque.

Arranquei a peça de seu curto e ela virou rapidamente para mim.

– Era Victória Secret's. – Ela me agarrou pela nuca e me deu um beijo que me tirou o fôlego.

Passei os dedos por sua parte íntima e vi que ela estava mais pronta do que eu.

– Eu gosto assim.

A única coisa que eu conseguia pensar ela nela gemendo alto e gritando meu nome depois de dar a ela três orgasmos mais alucinantes que ela já teve.

Um amor além de flashesOnde histórias criam vida. Descubra agora