Capítulo 13

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Henrique

A festa estava bombando. O camarote estava cheio de gente, na verdade mulheres, e eu não aguentava mais ver elas se esfregando na minha frente. Desci até a copa e pedi um drinque chamado espanhola e claro vinham mulheres falar comigo. Quando a moça do bar me entrega o o tal drinque me viro para o lado oposto daquelas mulheres e acabo esbarrando numa delas e minha bebida enche sua regata branca de um roxo escuro. Aquela foi a melhor visão que eu tive em toda a noite. Ela estava reclamando olhando para sua blusa agora manchada, fui observar também e vi que tinha lindos seios redondos e uma cintura maravilhosa. Que pensamento é esse, puta merda! Notei que ela era brasileira também por causa de seu português com palavrões.

–Desculpe, não foi minha intenção garota brasileira. – Disse me desculpando tentando parecer sensível, mas minhas mãos não queriam ser sensíveis com ela. Ela ainda olhava para a blusa.

–Como você sabe que eu... –Quando ela levantou a cabeça e me reconheceu ficou calada. Sorri de divertimento comigo mesmo porque ela me conhecia. Ela tinha lindos e brilhantes olhos castanhos e cabelos da mesma cor. Ela deve ser linda sem roupa.

–Por favor me desculpe, realmente não foi minha intenção. –Ela estava atônita, somente me olhava e não falava nada.

–E-eu conheço você. –Ela está gaguejando?

–Sim sim, sou eu mesmo. Mas deixa eu me apresentar meu nome é Henrique Belmontt e você ?– Ela ainda está com um olhar admirado, gosto disso. Mas ela não parece gostar.

– Helena. –Logo que ela disse seu nome tentou sair rapidamente, mas a segurei pelo braço. Volte aqui pequena manhosa.

–Espera onde você vai?–Pergunto a ela ainda segurando seu braço.

–Primeiramente me solte. –Ela parecia brava, soltei seu braço rapidamente. – Vou tentar me limpar e ir embora de preferência. –   Ela é confusa e o que ela está fazendo?

Ela deu um passo e voltou a me olhar.

–Desculpa, eu normalmente não sou grossa. – Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ela já estava fugindo em direção ao banheiro. Voltei ao camarote e lá de cima fiquei o tempo todo olhando em direção ao banheiro feminino para vê-la novamente. Ah como eu queria foder aquela boca depravada. Notei que ela saiu e foi para uma mesa onde tinha 3 meninas sentadas. Bom, ela não estava acompanhada. Vi que ela falava sobre a mancha na blusa fazendo gestos com as mãos. Percebi que ela apontou para a saída e deduzi que ia embora. Desci e fui para a saída, quando eu a encontrei perto da porta estava de costa para mim e toquei em seu braço de leve.

–Posso te levar para casa? –Pergunto sorrindo. Ela não podia deixar de resistir ao meu charme? Ou poderia?

–É... olha... Não é uma boa ideia. – Ela parecia espantada com meu convite.

–Eu mereço uma chance de me redimir não acha? Tentar pelo menos me desculpar pelo que fiz. –Ela parecia não acreditar em mim, ou estava confusa ou com raiva. Ela está me deixando maluco. Aceita logo porra!

–Não há necessidade, é só uma blusa, não há com que se redimir. – Ela tentava desviar seu olhar de mim, quando mais ela fazia isso mais eu a queria na minha cama. Eu nunca levei uma garota para a MINHA cama! Bom... não desde que eu vim morar aqui a quase 1 ano.

–Eu faço questão. Agora eu vou pegar em sua mão e te levar até o meu carro. Eu posso? –Como vi que ela não gostava de ser puxada fiz isso na marra com ela. Ela me estendeu o braço me consentindo e fomos até onde meu carro estava estacionado. Abro a porta do carro para ela e vou para o lado do motorista, ela gosta de carros isso deu para perceber.

Um amor além de flashesOnde histórias criam vida. Descubra agora