Carícias, declarações e gemidos eram tudo que inundavam minha mente nesse momento. Eu amava quando Henrique se declarava para mim e esta viajem foi como um sonho. Olho para Barcelona de cima e o sol já está se ponto no horizonte e as luzes começando a se acender. Minha cabeça ainda gira porque ora estou num lugar ora estou noutro.
Todos nós combinamos de irmos até o apartamento de Martina. Luana ia pegar suas coisas que ficaram por lá e eu e minha colega de apartamento iríamos ficar por lá mesmo. Pensando mais uma vez na viagem quase adormeço por causa do cansaço no banco da Ferrari de Henrique.
– Chegamos. – Ele destranca meu sinto me dando um beijo no rosto. – Acho que vou te ajudar com sua mala, você não tem nem condições de caminhar. – Me obrigo a rir.
– Eu vou amar ficar com você mais um pouco. – Ele sorri o que faz eu me derreter toda.
Pelo jeito não era só eu que estava morta. Luana e Martina estavam caladas também dentro do elevador. Abri a porta do apartamento com minha chave e me assustei com a bagunça. Eu não me lembrava de ter deixado desse jeito e um choque me percorreu. Os homens entraram antes de nós para ver se tinha alguém ali dentro. Fomos roubadas!
Fui direto para meu quarto e também estava tudo revirado. Meu guarda roupa estava vazio por tudo estar espalhado no chão. Ah não minha caixinha!
Começo a chorar desesperadamente. Era onde eu guardava as duas pulseiras que ganhei de Henrique a de quando ele me pediu em namoro na nossa primeira vez e de formatura com pingentes, o relógio Michael Kors e um par de brincos de diamante presente de minha falecida avó. Noto que algumas roupas como o vestido Vera Wang que ganhei também não estava mais lá.
– Tudo bem, está tudo bem. – Henrique me abraça só que choro mais ainda.
– Não está tudo bem, eles me roubaram tudo! – Estou soluçando. Ele me abraça mais forte.
– Desculpe, por tudo. Vou fazer de tudo para recuperar. – Ele me olha e limpa minhas lágrimas. – Vem comigo.
– Aonde vamos? – Limpo minha maquiagem agora um pouco borrada.
– Vamos para minha casa. Não vou deixar você em um local que não é seguro.
– Henrique...
– Vamos. – Eu não tinha como negar.
Como Luana já ia para a casa de Eric Martina também foi com Marcelo, saímos deixando mais uma vez o apartamento vazio.
Henrique estava de novo calado. Se alguma coisa eu sabia bem dele era que ele ficava assim quando alguma coisa está o aborrecendo ou está errada.
– Sinto muito por suas coisas. – Olho para ele surpresa por finalmente ele começar a falar e não eu.
– Eram objetos de valor sentimental para mim. – Olho para a janela vendo os prédios em vultos.
– Acho que se conseguirmos encontrar os criminosos, eles consigam recuperar.
– Acho pouco provável. – Digo desanimada.
– Mas não impossível. – Abro um pequeno sorriso para ele de agradecimento por seu otimismo.
– Amanhã vou pedir para trocarem as fechaduras e trincas. – Digo limpando o nariz na blusa.
– Você não vai mais morar lá. – Sua expressão está dura olhando para a estrada.
– E onde vou morar? Com você?
– Por que você fala como se fosse uma má ideia?
– Já conversamos sobre isso. Acho cedo para essas coisas. – Ele bufa.
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Um amor além de flashes
RomanceDeterminada, sonhadora, irritante e dona total de si Helena viaja para Barcelona para estudar durante um mês com intensão de melhorar seu currículo e melhorar seu histórico profissional. O que ela não esperava era que ia melhorar também seu históric...