02.

9.8K 626 111
                                    

MK.

Soltei o revólver em cima da minha mesa, sorri satisfeito porque o assalto que eu planejei tinha dado extremamente certo. Depois que cheguei no cargo de chefe, raramente dava as caras em assaltos. Mas se falou em carro forte, tocou no meu ponto fraco.

Me sentei na minha cadeira e acendi um baseado pra relaxar.

Barão: Pelo teu sorriso e pelo breve sumiço do Guto, o bagulho foi sucessada. – entrou na minha sala felizinho.

MK: Era isso que eu tava precisando, adrenalina. – ri lembrando de mim dando fuga nos cu azul.

Barão: E quanto mais ou menos? – pegou o caderno de contabilidade e começou a riscar sei lá o que.

MK: Papo de mais ou menos 500 mil. – esfreguei as mãos – Tá riscando o que aí, menor?

Barão: Quem já pagou o que tava devendo, bagulho aqui tá fluindo, pai. – bateu no peito – Tá faltando só esses dois.

MK: Já sabe o que fazer, né? – perguntei e soltei a fumaça pro ar.

Barão: Sempre, rapá. – sorriu e fechou o caderno – Agora, tem festa hoje lá na casa da vó da minha gata. Aliás, já já começa.

Barão e Diana ficam maior cota e era o único casal que eu botava maior fé. Aliás o morro inteiro, só eles que ficam de fogo no cu pra não se assumir.

MK: Dona Zélia? – perguntei e estreitei o olhar.

Barão: É, aniversário da coroa e nós tamo convidado. Ou melhor, convocado a comparecer. – sorriu.

MK: E eu vou, pô. É bom que eu dou uma olhada nas outras netas dela, só tem gostosa. – ri sínico – Manda lá vários engradado de bebida, refrigerante também, vai ter criança no bagulho, pô.

Barão: Tô ligado.

MK: E compra lá um presente pra mim dar pra coroa. Tô ligado que ela ama o Flamengo, compra uma camisa pra dar pra ela.

Quem conhecia bem a dona Zélia, sabia que ela curtia futebol e que seu time do coração era o Flamengo.

Barão: Papo reto. – se levantou – Vou pegar na caixinha e depois a gente resolve.

MK: É, depois eu reponho essa porra. – revirei os olhos – Vou colar lá na Luma agora e mais tarde eu vou lá.

Barão: Tranquilo.

Fiz um toque com o Barão, peguei minha arma, botei na cintura e meti o pé lá pra Luma.

Luma era uma das mais gostosas que tinha no Alemão, uma pena que ela era puta e já tinha dado pra vários caras. Inclusive parceiros meus.

Estacionei a moto na frente do portão da Luma, desci e dei duas batidas no portão.

Papo de cinco segundos, ela veio abrir o portão. Estava com um shortinho que mais parecia uma calcinha jeans e um top deixando a barriga toda de fora.

Quem vê parece até que ela estava me esperando.

Luma abriu seu sorriso e sem que eu falasse nada foi me puxando pra dentro de casa.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora