25.

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FABIANA.

Despertei com o peso da Gabriela quase em cima de mim e detalhe que as pernas da bonita tava em cima das costas do Murilo que dormia de bruços.

Como que ela veio ficar nessa situação? Nem eu sei.

Com um cuidado insano e com uma certa dificuldade botei Gabriela no lugar que ela estava. A única coisa que ela fez foi virar a cara pra parede e continuar dormindo.

Murilo também continuava dormindo, parecia que tinha morrido mas ainda continuava respirando.

Me estiquei e peguei meu celular, já passava das nove da manhã, era uma vez Gabriela na escola e eu indo trabalhar.

O dia tinha amanhecido frio, o que era quase impossível no Rio de Janeiro.

Levantei da cama e fui pro banheiro, tomei um banho, escovei os dentes, peguei uma calça moletom cinza do Murilo e uma blusinha cinza que eu tinha na bolsa.

Se ele podia usar meu creme, imagine eu usando uma calça. Até que não ficou tão folgada e ainda deu destaque pra minha bunda.

Abri minha bolsa, peguei minha carteira, calcei meu chinelo e desci.

Dei uma passada na cozinha pra ver o que tinha e o que estava faltando pra tomar café. Por que o bonito costumava frequentar muito a casa da minha vó, principalmente por causa do cafezinho que ela faz.

Não julgo.

Saí pra rua e fui andando em direção a padaria e mini mercado que tinha bem próximo.

Fiz uma compra boa na padaria pra ninguém botar defeito. Paguei tudo e fui subindo com as sacolas de volta.

Juninho: Quer uma carona? – parou a moto do meu lado.

Fabiana: Por mim pode ser.

Eu não tinha condição de dizer que não, as sacolas estavam pesadas e eu com preguiça de subir o resto da rua.

Ele pegou as sacolas da minha mão, eu subi na garupa e ele me deixou na porta da casa do Murilo.

Fabiana: Obrigada. – sorri pegando as sacolas.

Juninho: Se precisar nós tamo aí. – sorriu de volta e levantou o rosto – E aí chefe. – fez sinal.

Eu inventei de seguir o olhar do Juninho e Murilo estava em pé na sacada, debruçado no parapeito olhando o movimento e naquele momento ele não estava com uma cara boa não.

Tanto é que ele só fez o dois com a mão e balançou a cabeça.

Juninho: Falou aí Fabiana. – meteu o pé.

Entrei em casa e vi Murilo descendo as escadas.

MK: Tá bonitão essas parada aí, Fabiana. Toda cheia de risinho pra macho... Sou otário agora nessa porra? – disse me seguindo até a cozinha.

Fabiana: Risinho pra macho? Tá maluco? Já acordou chapado? – coloquei as sacolas na mesa e me virei pra ele.

MK: Risinho sim, eu vi po. Tô entendendo legal essa parada não. – cruzou os braços.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora