08.

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MK.

O jogo foi na Penha, mas o Alemão levou a melhor. Só o pai aqui mandou logo dois no começo do jogo e fiz um de pênalti no último minuto.

O pai amassa muito quando o assunto é futebol.

MK: Avisa lá que o pai é camisa dez. – gastei o Marreta.

Marreta: Te fuder, bora beber nessa porra que eu tô é bolado. – bufou – Deixaram esse filho da puta pintar no campo. – apontou pra mim e eu ri.

MK: Tá boladinho agora, fofinha? – apertei a bochecha do mesmo que bateu na minha mão.

Fiel: Nós vai ter revanche e vai ser lá no Alemão. – falou puto e bolado.

Juninho: Pode ir filhão, fuzil não ganha jogo. – debochou.

Colamos lá num barzinho com os caras e foi várias sequência de choppada. Várias mina rendendo, realmente, pai não era sucesso só no crime e no futebol.

Uma loirinha sentou do meu lado e começou a trocar ideia comigo. Era maneira, gostosinha, mas não era um terço da filha da puta da Fabiana.

A mina foi no banheiro e eu fiquei lá tranquilão bebendo com os caras.

Gabriela: Tio Bruno. – gritou.

Olhei pra onde vinha a voz da mini mandada e vi a Fabiana parando o carro na minha frente. Tava posturada, com uma cara toda séria, fingiu que não me viu.

Agora tu vê, malandro. Sentou em cima de mim e agora fica nessa... Foi só pensar na filha da puta que ela brotou?

Marreta: Princesa do tio. – levantou e foi até ela que desceu do carro.

MK: Suave Fabiana? – fiz o dois com a mão.

Fabiana: Tá tranquilo. – deu um meio sorriso.

Diana: Mais tarde vocês faz favor de ir lá pra minha vó jantar. – falou de dentro do carro.

MK: Se der eu encosto, parça.

Diana: Se tu não for, eu não vou te entender legal. – alertou.

Sabia que se eu não fosse, Diana ia fazer um inferno na minha vida com os dramas dela.

Diana: Manda o Barão ir. – gritou e a Fabiana abaixou o som.

A mandada tava ouvindo Alcione.

Fabiana: Bora Gabriela! – botou a cabeça pra dentro do carro.

Gabriela: Ah não, mãe. – fez manha.

Marreta: Deixa ela aí Bibi, já já eu levo ela pra tu. – pegou a menina no colo.

Gabriela: Deixa mãe, por favor. – fez bico.

MK: Deixa ela Fabiana. – gastei.

Ela me olhou e revirou os olhos, me mandou ir tomar no cu e concordou. Me levantei e fechei a porta do carro e fui pra perto dela.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora