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MK.

Eu nem ia vim pro aniversário da maluca da Greice, ia só mandar o presente que eu mandei o Guto providenciar. Quando a porra do Guto abriu a boca pra falar que eu não ia, o Nando começou a me tontear pra caralho, aí não tive como negar.

O jeito foi levantar o cu da cadeira, ir pra casa, tomar um banho e meter o pé.

Borrifei o perfume que deixa elas enfeitiçada e vesti uma camisa branca da Armani Exchange. Botei a corrente com o pingente de São Jorge que a Fabiana me deu junto com a que eu já usava antes por dentro da camisa. A bermuda era uma jeans preta de uma marca lá que eu esqueci o nome, mas tinha uns rasgadinho na coxa.

Eu achava uma viadagem, mas como as coxas do pai é grossa ficava o charme.

Antes que eu colocasse o pé pra fora de casa, meu celular tocou e era o Caveirinha pedindo que eu levasse a Luma pro Chapadão porque na volta ele ia trazer ela pro Rodo pra passar o final de semana com eles.

Não fiz muita questão de ir não, mas aceitei.

Tirei a Mercedes da garagem, fechei o portão e junto com uma contenção fortemente armada desci direto pra casa da Luma.

Só ia encontrar os moleque lá na pista.

Dei duas buzinadas e ela brotou trancando o portão. Ela estava com uma bolsa, provavelmente tava com as paradas dela pra ir pro Rodo.

Luma: Oi, bebê. – disse assim que entrou no carro e passou seu lábio no meu pescoço.

Nem me arrepiou, dei uma revirada de olho firme e dei partida.

MK: E aí. Como tá o bebê? – perguntei olhando pra ela rapidamente.

Luma: Tá bem, amor. Tô tão enjoada que nossa... Não sabia que era assim, se soubesse eu tinha tirado. – fez careta.

MK: Se tu fizer isso, eu tiro tua vida igual, tá me entendendo? – segurei a mesma pelo pescoço enquanto dirigia – Sentou pra vagabundo porque quis, não se cuidou porque não quis também, porque dinheiro pra tu tomar remédio eu dei. – falei bolado e soltei o pescoço da mesma sem qualquer tipo de delicadeza.

Luma: Mas eu não falei que ia tirar, amor. – passou a mão no pescoço.

MK: Acho bom nem pensar nisso. Tá pensando que só porque é sobrinha do Caveirinha, passa batido? Então melhor repensar teus conceitos. – acelerei.

Luma não abriu mais a boca até chegar na festa.

Desci do carro e eu vi ela com uma dificuldade de ficar em pé por causa do salto. Neguei com a cabeça e dei o braço pra ela segurar antes que essa filha da puta tomasse uma queda e acontecesse qualquer coisa com o meu filho.

Os moleque chegaram em seguida, Barão negou com a cabeça mas eu dei de ombros e entramos na festa. Tava bem cheio, já entrei cumprimentando os parceiros do Chapadão com a mão que estava livre.

Nando: Fala rei delas. – disse já rindo e fez um toque comigo – A mesa de vocês tá ali separada com as mulher de vocês. Aí Barão, parabéns pela menina! – cumprimentou o Barão.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora