11.

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FABIANA.

Despertei por mim mesma, estava deitada na cama do Murilo. Transamos no sofá, no banheiro, deu uma rapidinha na cozinha e ainda tive disposição pra terminar na cama.

Minhas pernas doíam, minha intimidade então? Daquele jeito. Olhei a hora e já eram nove e meia da manhã.

Me levantei da cama, estava nua mesmo, entrei no banheiro, fiz minhas higienes e já saí do banheiro me secando. Murilo já estava acordado, estava falando com alguém por ligação e o som teu tom não era dos melhores.

MK: Tomar no cu, porra, faz nada sem mim nesse caralho. – revirou os olhos.

Murilo abaixou o lençol e deixou seu abdômen trincadinho à mostra, passou a mão no rosto e subiu pro cabelo. Tava uma coisa divina com aquela cara de sono.

Sequei mesmo.

MK: Bom dia, preta. – sua voz estava rouca.

Fabiana: Bom dia, problemas? – arqueei a sobrancelha.

MK: Nada que me tire daqui com pressa. – deu um risinho – Tu acordou com as galinhas hoje.

Fabiana: As galinhas? Então elas estão bem preguiçosas, já são nove e meia, gracinha. – ri e vesti minha calcinha.

MK: Tá vestindo essa roupa só pra eu ter o trabalho de tirar? – ele me olhou da cabeça aos pés.

Fabiana: Não, tô me vestindo porque eu tenho compromisso agora de manhã. – me aproximei dele e dei um selinho rápido em sua boca.

MK: Bora, que eu também vou pra rua. – se levantou da cama.

Ele passou por mim e deu um tapa sem muita força na minha bunda e foi pro banheiro.

Quando eu terminei de me arrumar ele saiu do banheiro e foi vestir uma roupa.

Eu aproveitei pra catar minhas roupas e arrumar a cama. Eu não suportava bagunça de jeito nenhum.

Murilo saiu de dentro do closet já todo arrumado, bem trajado por sinal. Cheiroso não, aquelas coisas.

Saímos do quarto e descemos as escadas, quando chegamos na porta, Murilo passou a mão na bermuda e parecia procurar algo.

MK: Puta que pariu, esqueci da chave do carro. – bufou – Peraí, que eu vou pegar.

O que Murilo tinha de lindo e gostoso, tinha um pouco de lerdo e esquecido.

[...]

MK: Tem certeza que tu não quer ir comer nada? – me perguntou pela milésima vez – Ó a moral que eu tô te dando, novinha.

Fabiana: Ih, se acha muito não. Não quero comer nada não. – peguei minha bolsa no banco de trás e fui descer.

MK: Se despede de mim direito, Fabiana. Parece que tá mandada. – segurou meu braço e puxou meu rosto.

Fabiana: Gama em mim não, bofe, eu não tenho paciência pra surto logo cedo.

MK: Bofe é minha piroca. – disse todo sério – Papo feião esse teu.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora