89.

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FABIANA.

Começamos a nos beijar lentamente, sem pressa mas com toda intensidade do mundo.

Era de saudade que nós estávamos falando.

Murilo explorou toda minha boca, enquanto uma de suas mãos segurava meu cabelo por dentro e a outra deslizava lentamente pela lateral do meu corpo e chegando apertar a minha bunda por cima do vestido longo que eu estava usando.

Tirei a minha mão que estava encostada em seu rosto e deslizei pelo seu corpo sem camisa. Murilo estava muito mais forte do que antes, as marcas de agressão que estavam em seu corpo já não estavam mais tão evidentes assim. O sol desses dias aqui fez o corpo do gato escurecer mais rapidamente do que se estivéssemos no Rio de Janeiro.

Fabiana: Apaga a luz ali, vida. – pedi baixinho quando finalizei o beijo com uns selinhos com direito a puxãozinho de lábio.

Eu me sentia inchada, gorda e toda fora do lugar. Apesar de estar com muita vontade, eu estava com vergonha do meu corpo e até mesmo do Murilo.

Tem cabimento uma coisa dessa?

Murilo me olhou e negou com a cabeça, ele segurou a minha mão e continuou beijando meu pescoço.

MK: Ouvi tu conversando com a Diana e a Jaque essa manhã sobre teu corpo e eu quero te mostrar uma coisa. – ele me colocou diante do espelho – Tá vendo essa mulher aí? Sem maquiagem, sem jóia, com a unha e cabelo pra fazer?

Confesso que eu abaixei a cabeça envergonhada e me mantive em silêncio.

MK: Não abaixa a cabeça não, olha ali. – ele levantou meu rosto delicadamente e me fez olhar no espelho – Não foi por ela que eu me apaixonei, mas é ela quem eu amo e é com ela que eu pretendo passar o resto da minha vida. De qualquer jeito, pretinha... – nos olhávamos pelo espelho e vi quando o Murilo desceu uma das alças do meu vestido lentamente e logo a outra.

Aos poucos meu corpo estava nu, até a minha calcinha ele fez questão de tirar naquele momento e seu olho brilhava me olhando.

MK: Tu é a mais perfeita que eu já vi na minha vida, que sorte a minha te ter. Com o tempo teu corpo vai ficar do jeito que tu quer de novo, mas põe na tua cabeça que eu sou seu e isso aí foi só vestígio do terroristinha que a gente botou no mundo, preta. Eu te amo! – disse calmo.

Eu não tinha o mais perfeito dos homens ao meu lado, mas eu tinha o melhor de todos. Como é que não ama essa peste?

Fabiana: Eu também te amo, mas apaga a luz e vamo transar, o romantismo fica pra depois... – fiz cara de safada e ele riu.

MK: Safada... Vou deixar na meia luz, não vou perder a vista dessa obra de arte sentando pra mim. – Murilo começou a distribuir beijos pelo meu corpo de baixo pra cima até chegar em minha boca.

Murilo fez o que disse e deixou o quarto iluminado a meia luz e me puxou pra perto dele. Começamos a nos beijar com volúpia, ele apertava minha cintura enquanto a outra mão estava em minha bunda. Eu deslizei minhas unhas pela sua nuca e desci por parte de suas costas fazendo com que ele se arrepiasse todinho.

Enquanto nós nos beijávamos, fui empurrando o Murilo pra cama e tratei de subir em cima dele e ir distribuindo beijos pelo seu corpo até chegar em sua piroca que ainda estava coberta pelo tradicional short de jogador e pela cueca aparecendo. Eu tratei de me livrar delas rapidinho e me posicionei de quatro em sua frente, deixando minha bunda bem empinada e comecei a passar a língua na cabecinha pra acordar totalmente o gigante.

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