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FABIANA.

Estava passando meu cartão na joalheria depois de encomendar a pulseira do PH quando o meu celular vibrou insistentemente, passei o olhar no visor e era o amor da minha vida.

📲 Amor ❤️

Fabiana: Oi meu pretinho. – falei com uma voz manhosa.

MK: Meu pretinho é meu piru, Fabiana, sua desgraçada eu vou te enforcar sua filha da puta. – disse puto do outro lado da linha.

Eu tentei me manter séria mas não deu.

MK: Tá rindo de que palhaça? Vou te pegar sua mandada, não vou ter dó não hein. – continuei rindo e ele tava mais irritado ainda.

Murilo é um nojo quando se trata dos carros dele. Ele que lute, o meu foi fuzilado e até hoje ele não foi atrás de outro.

Fabiana: Deixa o estresse de lado, me pega e me enforca só quando a gente estiver peladinho na cama, meu amor. – falei bem mansinha.

MK: É uma filha da puta mermo. – riu de nervoso – Eu deixo de me estressar no dia que tu me ouvir. Eu falei chinês contigo ontem e hoje?

O carro estava no lava jato desde ontem à noite e só tinha sido lavado de manhã. Claro que eu já sabia que Murilo não ia querer deixar eu sair com ele, mas quem manda nessa porra sou eu.

Fabiana: Entenda, ontem eu só ouvi você falando baixinho no meu ouvido "senta pretinha, senta..." – imitei ele e ele riu – Só fiz uma troca, meu amor... Relaxa o coração e esse corpinho que mais tarde tem. – provoquei só pra desviar a atenção do assunto.

MK: Tu é foda mermo, mulher. Tá maluco. – riu nervoso – Vou te dar uns tapas na bunda pra tu me obedecer.

Fabiana: Quem mandava em mim já morreu e a outra essa hora tá vindo de Salvador, amor. – ri – Obrigada. – falei com a atendente.

MK: Tá bom, gracinha. – disse irônico – Se liga na tua responsa, bandida. Te amo! Beijo na buceta.

Fabiana: Eu também te amo, gostoso. – falei mais baixinho né.
📲

Jaqueline: Se a Bibi não dobrar o MK, ninguém mais dobra. – disse depois que eu guardei meu celular na bolsa.

Fabiana: Ali tem que ter jeito. – ri.

Diana: É a força do borogodó, como diz a vó. – disse e eu concordei.

Yara: Quando eu crescer quero ser que nem tu. – apontou pra mim e eu neguei com a cabeça.

Foi cartãozada aqui, cartãozada ali, débito aqui e débito ali. A gente comprou tudo e mais um pouco que o porta mala quase não fecha. Passei na minha loja pra pegar os meus dois vestidos e se ver se estava tudo em ordem.

Um pra usar no aniversário e o outro pra usar no baile que teria após o aniversário da minha coisa mais rica e preciosa.

Olhei a hora e já estava em cima da hora pra buscar as bonitas, comprei logo dois mc com tudo que tinha direito pras meninas comerem, porque o jeito que elas saem da escola com fome é surreal.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora