05.

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FABIANA.

Despertei do meu sono sentindo um peso em cima de mim, mais um pouco e eu ia ser esmagada por esse armário deitado atrás de mim. Pra completar ainda dormiu com a mão segurando o meu cabelo.

Eu hein, me solta doido.

Com uma dificuldade que eu não consigo nem mensurar o tamanho, eu empurrei ele pro lado e consegui fazer ele soltar meu cabelo.

Aí meu celular começou a tocar. Me estiquei pra pegar ele em cima do criado mudo, olhei rapidamente e era a Yara.

📲 Yara ❤️

Fabiana: Bom dia. – falei com uma voz de preguiça.

Yara: Bom dia? Quase boa tarde né, gatona. – riu – Escuta, onde tu tá?

Fabiana: Na cama do MK. – falei com um pouco de desgosto.

Yara: PARA TUDO BRASIL! – gritou.

Ouvi minha mãe perguntar o que aconteceu no fundo da ligação.

Fabiana: Para de gritar sua maluca. – ri baixinho – Tu quer o que?

Yara: Pra tu vim ver tua cria tocando o terror.

Fabiana: Em dois tempos tô aí.

Yara: Quero saber os detalhes, safada.

Fabiana: Sonha, gatona.

📲

Comecei a balançar o bofe de um lado pro outro, até ele acordar, mas nada adiantava. Até o agredi com o travesseiro, mas nem se mexeu.

Morto não respira e ele estava respirando muito bem.

Da casa dele pra casa da minha avó, não era muito longe, mas e esse sol dando moca?

Levantei da cama, saí do quarto e fui andando pela casa até achar a cozinha. Abri o armário, peguei um copo, enchi de água gelada que tinha no filtro e subi.

Entrei no quarto, ele ainda estava dormindo.

Me sentei ao seu lado na cama, me inclinei e dei um selinho em seu lábio, dei outro beijo em seu pescoço e nada.

Fabiana: Tu não me dá outra escolha.. – lamentei.

Virei o copo com água gelada em seu rosto e ele acordou atordoado e segurou no meu pescoço com muita força.

Nessa hora meu cu não passou nem Wi-Fi.

MK: TÁ LOUCA PORRA? – me olhou puto e me soltou empurrando.

Retomei o ar e passei a mão onde ele havia apertado.

Fabiana: Não, mas tu não me deu alternativa. Tentei te acordar de todo jeito, mas tu tava aí imóvel. – falei começando a me alterar.

MK: baixo nessa porra, tem ninguém surdo nesse caralho não. – ficou sentado – Tomar no cu, pô.

Fabiana: Tu não me manda ir tomar no cu não, em. – alertei.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora