MK.
[...]
Guto: E tu vai perdoar ela? Tá chapado? – me questionou.
MK: Fumei um, mas não tô a esse ponto. Pensa comigo, eu tô aqui hoje e amanhã posso não estar, se eu matar aquela filha da puta quem é que vai cuidar da menina? Eu vou fazer um DNA, é lógico, mas eu tenho que pensar na melhor forma. – dei um gole na cerveja.
Não deu outra, calor do caralho desse e de mente cheia? Vim espairecer no bar ou ia ficar maluco.
Barão: Parceiro aí tá certo. Ela deu o vacilo dela, não concordo com as paradas e nem a solução que ela deu, mas tem a filha do cara. Vai crescer revoltada, po. Sabendo que o pai dela matou a mãe dela, todo errado. – disse bebendo a cerveja.
Guto: Quando foi que vocês ficaram desse jeito aí? Errado tem que ser cobrado. – insistiu.
MK: Enquanto eu não decidir no bagulho, deixa como tá. E outra, a morte é muito pouco pra essa filha da puta. Ela vai viver e vai aprender sozinha a parar de ser vacilona. – falei convicto.
Barão: Se o MK tivesse uma fiel, era outros quinhentos, certeza que a mina não ia se opor em cuidar da menina.
Guto: Falando em fiel, olha a do MK chegando ali. – apontou pra Luma.
Barão: A dele é a minha cunhada, filhão. – riu.
MK: Fiel é meu piru. – apertei meu pau por cima da bermuda – Só fala merda po.
Luma: Oi gente. – cumprimentou os caras.
Eu lancei um olhar matador pra ela. Não era por ciúme ou algo do tipo, era porque eu não estava nenhum pouco afim de papo com ela.
A desgraçada puxou uma cadeira e se sentou do meu lado, começou a conversar comigo sobre um assunto qualquer que eu não dei a mínima. O tempo todo eu só balancei a cabeça ou fazia "uhum" ou "tô ligado/é quente" e por aí além.
Minha dor de cabeça aumentou quando eu vi a Fabiana entrando com a Diana. Nem pra mim a filha da puta teve a coragem de olhar, passou reto e direto pro balcão.
Diana: Oi gente. – acenou.
MK: E aí parceirinha. – acenei – Qual foi da brabeza da tua irmã? Dormiu direito não?
Diana: Me diz você, ela dormiu na tua casa, não foi? – retrucou e a Luma me cutucou na costela.
Guto: Ihhhh atuação não foi boa não. – me gastou.
MK: Toma conta do teu cu, filho da puta. – dei um pescotapa nele.
Barão: MK tu já foi melhor. – riu.
MK: Tu quer me dar? – olhei pra ele que ria igual um retardado.
Luma: Garanto que ele não vacila quando o assunto é sexo bolado. – disse convicta e eu passei a mão no rosto morto de vergonha.
Diana olhou pra ela com uma cara de nojo que eu tive que me segurar pra não rir.
MK: Fica de boa, fica. – comentei baixo.
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DO JEITO QUE A VIDA QUER.
FanfictionNinguém sabe a mágoa que trago no peito Quem me vê sorrir desse jeito Nem sequer sabe a minha solidão É que meu samba me ajuda na vida Minha dor vai passando esquecida Vou vivendo essa vida Do jeito que ela me levar... História de Fabiana & Murilo.