28.

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FABIANA.

Estava começando a escurecer quando me despedi da minha vó, do pessoal e voltei pra Vila Cruzeiro. Minha mãe já tinha mandado umas mil mensagens durante o dia me lembrando desse jantar que ela ia fazer pra apresentar o novo namorado.

Diana iria vir depois, então daria tempo de ajudar a minha mãe a arrumar as coisas.

Fabiana: Sobe pro seu quarto, tira a roupa e põe no cesto que eu vou lá te dar um banho. – ordenei pra Gabi.

Gabriela: Cadê a vovó? – me olhou.

Adriana: Tô aqui, meu amor. – veio da cozinha – Deus te abençoe. Eu tô tão nervosa, gente. Parece que é o meu primeiro namorado. – riu.

Fabiana: Vai dar tudo certo, fica tranquila, mãe. Tá faltando o que ainda? – soltei minha bolsa no sofá.

Adriana: Ja montei uma lasanha e fiz mousse de limão. – disse sorridente – A sua irmã, cadê?

Fabiana: Tá no Alemão, vai deixar a janta pronta pro Barão e vai vim de carro. Daqui a pouco ela chega.

Adriana: Então eu vou tomar um banho pra tu me produzir, tá? – seus olhos brilhavam.

Fabiana: Tá bom, vou aproveitar e dar banho na Gabriela logo que aí eu fico mais tranquila pra fazer as coisas.

Peguei a sacola de roupa suja e levei pro cesto de roupa suja na lavanderia e deixei batendo. Peguei a outra bolsa e subi pro meu quarto, Gabriela não estava, deixei minha bolsa em cima da cama e fui atrás dela, no quarto dela.

A bonitona tava só de calcinha sentada no chão brincando com as bonecas. Até aí, estava tudo bem.

O que não estava bem era o fato dela estar gastando o meu batom, sujando os lábios da boneca.

Fabiana: EU QUERO SABER QUEM FOI QUE TE DEU PERMISSÃO PRA TU MEXER NA MINHA MAQUIAGEM. – berrei.

Gabriela: Eu achei no seu quarto, mamãe. – ameaçou choramingar.

Fabiana: Vai guardar onde tu encontrou e passa pro teu banheiro, AGORA! – mantive o tom alto e apontei em direção da porta.

Gabriela: Tá bom, mãe mas não me bate. – passou por mim correndo e eu ameacei a ir atrás.

Agora tu vê.

Gabriela voltou e correndo entrou no banheiro. Parecia uma bolinha ambulante.

Fui atrás dela, tirei sua calcinha e a levei pro box. Liguei o chuveiro e a coloquei embaixo da água, ela começou a sambar e pular. Aproveitei pra lavar seu cabelo, não sei da onde saiu tanta areia no cabelo da mesma.

Com toda certeza ela tava brincando na areia que tinha no quintal da minha avó e ninguém se deu conta.

Enrolei a bebê na toalha e a levei pra cima da cama, a coloquei uma calcinha e penteei seu cabelo.

Fabiana: Agora tu vai ficar quietinha aí com a tv e os seus brinquedos que eu vou cuidar da sua avó. Tá entendido? Sem se sujar, pelo amor de Deus. – alertei.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora