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⚠️ Capítulo contendo cena explícita de violência contra a mulher, sexual, psicológica e afins. Se acaso tiver gatilhos, não é necessário sua leitura. ⚠️
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FABIANA.

Voltei pra casa do Coronel, dessa vez com Gabriela nos braços e medicada. O mesmo mandou trazer uma sopa pra ela, deu trabalho, mas convenci Gabriela a comer. Depois de dar um banho nela, ela pegou no sono e ele a levou pra um quarto e voltou a acorrentar minhas mãos.

Ele me guiou pro quarto que eu estava mais cedo, fechou a porta e me jogou na cama.

Coronel: Agora somos nós dois, gostosa... – sussurrou maléfico.

Fabiana: O que é que você ainda quer de mim? – o olhei com nojo.

Eu já podia imaginar o que ia acontecer, as lágrimas automaticamente começaram a cair, ele puxou aquelas fitas grossas e colocou na minha boca.

Coronel: Tudo aquilo que o MK teve de você. – se aproximou de mim já tirando a sua camisa.

Ele subiu em cima de mim igual um louco, começou a tirar a minha roupa. Eu me debatia igual uma leoa com as pernas, mas ele foi mais rápido, tirou sua roupa toda, abriu minhas pernas com força, me fazendo gemer de dor e se colocou entre elas.

Coronel: Relaxa e aproveita o prazer que eu vou te dar hoje a noite. – sussurrou e eu neguei com a cabeça.

Ele rasgou minha blusa, puxou meu sutiã pra baixo e começou a chupar os meus seios. Era desesperador, eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Ele deu uma sequência de beijos e mordidas no meu pescoço e foi descendo por todo meu corpo até chegar na minha buceta.

Coronel: Essa é a mais linda que eu já vi na minha vida. – roçou seus lábios na minha buceta e começou a chupar.

Eu não sentia prazer algum, eu estava cada vez mais desesperada. Em pensamento questionei a Deus se era aquilo mesmo o que eu merecia. Mais do que nunca eu queria ver ele morto e eu faria questão de carregar esse crime nas costas.

Coronel: Tá bem apertadinha. – disse introduzindo seu pau na minha intimidade e forçando de uma única vez.

Eu fechei os olhos, meu estômago revirava só de olhar a cena e pelas vezes que eu estava prestes a desmaiar, fui acordada com ele tentando me asfixiar ou me enforcar.

Coronel: Vai tomar coça de piroca acordada, vagabunda. Isso aqui é pelos anos que a sua família estragou todos os meus planos, tua cachorra. – soltou meu pescoço e deu outro soco fazendo meu rosto virar.

O tempo todo ele repetia que ia acabar com um por um da minha família. Toda vez que ele tocava no nome de alguém da minha família eu apanhava o dobro.

Eu já estava sentindo a morte chegando, minha mente estava o tempo todo na Gabriela. O que seria da minha filha sem mim?

Coronel: Agora vai me dar esse cuzinho. – neguei desesperada com a cabeça.

Novamente foi outra sessão de porrada, nas costelas, na coluna quando ele me virou de bruços e forçou um anal. Gritei com toda a minha força, de modo que até as minhas veias devem ter ficado expostas.

Coronel: Para de gritar, ou eu vou buscar sua filhinha pra ela ver o que é que a mãe dela tá fazendo enquanto ela dorme. Ela vai ver que a mãe dela é gostosa na cama e depois vai ver a cena da mamãezinha dela sendo esquartejada. – ele segurou no meu pescoço e apertou com um pouco de força – Imagina a cabeça dela tendo que viver com isso e depois eu te prometo que eu vou fazer o mesmo com ela.

Ele não estava pra brincadeira.

Aquilo durou em torno de uma hora, mas foi como se tivesse sido a eternidade inteira. Eu me sentia a mulher mais suja, imoral, nojenta e tudo de ruim que possa definir na face da terra. Meu corpo todo doía, principalmente o rosto e a cabeça porque aquele infeliz ainda me bateu enquanto me usava como depósito de esperma. Até o anal doeu mais que o triplo que doeria se fosse consensual.

Saía sangue das minhas partes, não sei nem explicar de que exatamente. Minha cabeça doía e eu sentia um gosto muito amargo na boca e a visão turva. Ouvi barulho de fogos e de tiros, Coronel saiu de cima da cama e no mesmo tempo a porta se abriu com um tiro na fechadura e um chute forte.

— O QUE MERDA TU FEZ COM A MINHA MULHER, SEU FILHO DA PUTA? – parecia a voz do Murilo.

Agora pronto, eu tô tendo alucinações. Meu Deus é o meu fim...

Coronel: Eu fiz amor com ela, eu comi a bucetinha dela. – riu maldosamente.

A sensação que eu ia morrer era muito intensa, ouvi barulho de luta corporal e em seguida uma movimentação muito maior seguida de barulho de tiros e choro de criança.

Com certeza Gabriela havia acordado assustada e eu estava imóvel e não conseguia me levantar por não ter forças nas pernas.

Fabiana: Murilo, a Gabri..ela. – tentei gritar, mas a voz saiu fraca.

Nem me lembrava que estava com uma fita na boca.

MK: Preta? – tirou a fita adesiva da minha boca com cuidado e alisou meu rosto.

Fabiana: Me larga aqui, vai atrás da Gabriela e tira ela daqui. Ele vai me matar e vai matar ela.. – a minha voz mal saía.

MK: Gabriela tá em segurança já, preta. Vou tirar tu daqui, confia em mim.

Fabiana: Não mata o Coronel agora, eu quero que ele morra envenenado. – arregalei os olhos.

MK: Não pensa nisso, isso agora é assunto meu e do Marreta.

Fabiana: Eu exijo isso, Murilo, por favor. – chorei agoniada – Me promete, Murilo. Tira o anel do meu dedo!

MK: Eu prometo, preta. Mas agora eu vou te tirar daqui de dentro, fica calma. – se levantou.

Eu respirei fundo, a minha visão escureceu, senti meu corpo ser suspendido e dali eu não vi mais nada.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora