88.

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FABIANA.

Um mês depois...

[...]

Fabiana: Gracinha, eu te amo só porque te amo porque razão eu não tenho nenhuma, mente que nem sente, vive me enganando e se faz de inocente... – cantarolei junto com a música enquanto dançava agarradinha no Murilo.

MK: Para de querer mentir pra mentiroso, quando me encontra com outra na rua... – cantou debochando e me deu um selinho demorado.

Minha liberdade do hospital tinha cantado e inventaram um churrasco pra comemorar a minha melhora absoluta. Eu ainda tinha uma dieta pra seguir pra cicatrização da cirurgia no ombro e isso também me proibia de beber.

Mas meu excelentíssimo noivo não faz cerimônia e enquanto me mantém colada a ele com uma mão, a outra está segurando um copo de uísque, Royal Salute me deixa fraca, mores.

Não tem jeito.

Sim, eu tinha sido promovida a noiva do Murilo num pedido íntimo nosso e nem tô falando de safadeza.

Foi a sós e com a lua e as estrelas de testemunha na grama da chácara no dia que eu saí do hospital. O anel tinha sido um pedaço de arame que ele achou e enroscou no meu dedo.

Eu aceitei e entendia o gesto.

E aposto que quando voltar pro Rio de Janeiro, ele vai me dar um portão de tão grosso pra colocar no dedo.

Eu não estava bebendo diretamente, mas toda vez que o pretinho dava um gole no uísque, me dava uma vontade insana de dar uns beijinhos nele.

Que coisa não?

E a saudade que eu estava desse homem, não tinha explicação... Nem contei pra ele, mas mais tarde o meu resguardo terminaria.

— Você que é meu sonho de amor e verdade, você que é o resumo da felicidade, você que dá asas a minha loucura e me faz viajar em candura eu só quero amar você... – cantamos juntos olhando nos olhos um do outro, ele beijou a minha testa e foi descendo até chegar no meu pescoço.

Jaqueline: Dá licença aqui pai, que agora eu vou roubar a mamãe pra mim porque eu tô com fome e tá na hora do tetê. – disse chegando com o Matheus que estava chorando.

MK: Qual foi moleque? Tá passando fome não. – riu e me soltou.

Fabiana: Vem aqui, meu amorzinho. – o peguei no colo e abaixei a alça do meu vestido e coloquei o bico do meu peito em sua boquinha tão perfeita.

Coloquei a fralda dele em cima pra cobrir meus seios, dei um selinho rápido no Murilo e me afastei com a Jaque até a namoradeira.

Não demorou nada pras meninas soltarem seus boys e virem.

Hora da fofoca, amo!

Diana: Olha eu falei com o Abelha, mana. A Luma sumiu do Rio, ninguém acha ela em canto nenhum. Tão dando um pente fino na serra, mas é mais que certo dela ter ido pra outro estado.

Murilo não sabia, aliás nenhum dos meninos sabiam mas eu, Diana e Jaqueline estávamos caçando a Luma e a Clara por conta própria.

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