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FABIANA.

Depois da enorme sessão de fotos e desse aniversário que obviamente ficou pra história do Chapadão, me despedi do pessoal, inclusive do Leonardo que pegou meu numero e ficou de me ligar pra gente marcar um jantar e do Murilo que já se tinha se livrado da Luma. Peguei minha bebê que estava cansadíssima, entrei no carro e arranquei pra casa.

Até porque Karina já tinha ido com o Marreta e a Yara óbvio que já tinha ido com o Guto.

Guardei meu carro na garagem, tomei um banho junto com a minha princesinha, vesti um pijama nela e eu um baby doll. Me deitei na cama com e fiquei conversando um pouco com ela.

Gabriela: Mamãe, é um menino aí na sua barriga né? – se abraçou em mim.

Fabiana: A mamãe ainda não sabe, meu amor. – acariciei seus cabelos lentamente.

Gabriela: Se for uma menina eu não vou gostar, mamãe. – fez bico.

Fabiana: E porque não, meu amor? – a olhei estranhando.

Gabriela: Não quero uma irmã, mamãe, ela vai bagunçar em tudo que é meu, vai quebrar minhas bonecas, meu quarto e a senhora só vai ficar atrás dela. – afundou o rosto entre os meus peitos e senti o tecido molhar em alguns segundos.

Fabiana: Que isso, minha princesa? Me escuta, a mamãe não vai deixar de te amar porque você vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha. Independente de quantos filhos eu tenha, eu sempre vou amar você. – me afastei um pouco pra conseguir ver o rosto dela.

Gabriela: Não é verdade, manhê. – me encarou e eu sequei suas lágrimas.

Fabiana: Alguma vez eu já menti pra tu? – segurei em seu rosto delicadamente.

Gabriela: Não, manhê... – fungou.

Fabiana: E então, quando o bebê nascer você vai ser a minha ajudante com ele.

Gabriela: Eu vou poder mandar nele, mãe? – disse toda sorridente.

Fabiana: Gabriela... – a repreendi.

Gabriela: Só um pouquinho, mamãe. – riu sapeca – Eu já sou maior que ele. A tia Diana disse que ela manda na senhora porque ela é mais velha, então eu posso mandar no meu irmão.

Fabiana: Diana manda na casa dela e olhe lá. – ri e abracei a minha princesa.

Gabriela beijou a minha barriga e por incrível que pareça dormiu abraçada na minha barriga. Se isso não for amor fraternal, eu não sei o que é.

Não consegui dormir, me peguei pensando nas coisas que o Murilo me disse. Eu estava balançada e até queria tentar, mas o medo de entrar de cabeça nessa relação e acabar me machucando.

Abri a conversa do Murilo no WhatsApp e ele estava on-line. Pensei em mandar mensagem e até abri o teclado, só que não saía nada que preste, então eu desisti de mandar.

Li e reli nossas conversas umas três vezes até chorar e pegar no sono.

Esses hormônios não estão colaborando comigo.

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