DO JEITO QUE A VIDA QUER.

58.

MK.

Quando a Yasmin estava melhor da sensação de enjoo que tinha dado nela e ela conseguiu dormir, eu meti o pé de volta pro Alemão.

Já estava escurecendo, inclusive.

Passei na casa da Luma pra ver como ela estava, encontrei ela de perna pro ar no sofá e assistindo tv.

Veio de muita moleza pra cima de mim, mas eu não rendi e nem demorei pra meter o pé de lá.

Passei na boca e também não demorei lá, tava tudo tranquilo mermo. Já vi que o agito na parte da manhã era só pra testar a minha paciência.

MK: Vou pra casa, qualquer coisa me dá o toque. – falei pro Dinei.

Dinei: Tá tranquilo, MK. – fez um toque comigo.

Montei na moto e fui pra casa. Botei a moto na garagem, deixei ela entre a Mercedes e a Velar. Entrei em casa, fui tirando logo a camisa e subindo pro meu quarto. Tirei as corrente do pescoço e joguei em cima da cama, tirei o resto da roupa e joguei no cesto.

Tomei um banho e vesti só um short de jogador, sem cueca mermo que eu ia acabar indo dormir nu. Desci armado, lógico e fui fazer alguma coisa pra encher o bucho, me virei lá com uma batata doce, um frango grelhado e suco de maracujá que o homem tá merecendo.

Eu me garantia na cozinha também, fome eu não passava nunca.

Quando ficou pronto, me sentei na frente da tv e comi assistindo um filme lá qualquer. Botei o prato em cima da mesa de centro e fiquei marolando no celular.

Pensei até em mandar mensagem pra preta, fiquei encarando sua foto de perfil um bom tempo. Ela disse que ia pensar, então não adianta eu apressar porque não vai dar em nada.

Tava quase dormindo no sofá, quando a campainha começou a tocar pra caralho.

MK: JÁ VOU PORRA, TÁ COM PRESSA ATRAVESSA O PORTÃO, CARALHO. – falei puto abrindo a porta da sala e indo até o portão.

Fabiana: Eu só atravessaria o portão se eu estivesse armada. – disse toda sorridente quando eu abri o portão e eu neguei com a cabeça.

Era claro que era deboche.

A preta não deixou eu nem falar nada, foi vindo pra cima de mim, ficou na ponta do pé, me puxou pela corrente e invadiu minha boca que a fez até soltar a sacola que ela estava segurando. Não fiquei de bobeira não, correspondi e a encostei na parede e apertei sua cintura. Já ela deslizava a mão que estava livre pelas minhas costas.

Confessar, eu tava com saudade dessa filha da puta gostosa.

MK: Tá tudo bem contigo? – ri fraco depois de dar um selinho após o fim do nosso beijo.

Fabiana: Tudo ótimo. – ela pegou a sacola e a bolsa e saiu andando e rebolando na minha frente.

MK: E qual foi da visita surpresa? – perguntei puxando ela pro meu colo e acariciando sua barriga.

Fabiana: Tu não tava pensando em mim? Então eu vim. – riu – Tô brincando, eu vim porque eu já tenho uma decisão sobre nós dois. Na verdade já tinha decidido a uns dias, mas tava tudo tão corrido que eu preferi deixar pra depois. A verdade é que eu aceito, aceito você meu probleminha diário. – ela alisou meu rosto e deu um beijo na minha testa – Só queria que por enquanto ficasse entre nós dois.