27.

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MK.

Eu tava fazendo uma cobrança no Areal, Diguin chegou doido na garupa do Juninho.

Juninho: Aí, patrão, Guto mandou avisar que a tua patroa e a Luma tão na porrada lá na na 8. – disse rápido.

MK: O que? – soltei o nóia no chão com toda força – Que papo torto é esse?

Diguin: Papo é mais que reto, chefe. Guto pediu pra tu subir lá pra resolver na central. Fabiana tava na disposição pra matar mermo. – falou.

Eu já tava meio bolado, agora eu tava era de cara quente. Odeio esses bagulho de mulher caindo na porrada no meio da rua. Coisa de sem postura.

MK: Quebra os braços desse filho da puta, apontei pro noiado e depois mata. – apontei pro vagabundo que chorava pedindo perdão – O povo acha que eu sou obrigado a sustentar vício de vagabundo.

Diguin desceu da moto e eu saí do beco em direção a minha, montei em cima, girei a chave e arranquei pra central.

Quando eu cheguei na boca, dei de cara com o tio da Luma chegando.

Já sei que vai me tontear também.

Caveirinha: E aí parceiro. – se aproximou e fez um toque comigo.

MK: E aí. – entrei na boca e ele me seguiu.

Caveirinha: Vim ver contigo o lance lá do Rebu, nós tamo a disposição pra fazer o revi... – se calou quando olhou pra Luma – Que porra é essa aqui, parceiro? O que tu fez com a minha sobrinha?

MK: Eu fiz porra nenhuma, tô sabendo disso agora. Qual foi, Luma? – a encarei.

Luma estava com o rosto todo fodido, saía sangue do canto da sua boca e do seu nariz, ela gemia de dor e tinha vários hematoma feio espalhado até no pescoço.

Luma: Foi a Fabiana. – disse com dificuldade – Ela veio pra cima de mim, ela é maluca.

Caveirinha: Fabiana? Que Fabiana? – se aproximou dela.

Passei a mão no rosto e respirei fundo.

MK: A filha do FB. – olhei pra ele.

Caveirinha: Aquela maluca tá aqui? Ela tá doida de bater na minha sobrinha? Pode mandar descer essa filha da puta que eu mesmo vou cobrar ela. – disse alterado já – Tem nem lógica, olha o estado da Luma, doidão.

MK: Fabiana é assunto meu. Tem alguma parada que não encaixa nessa história. Ninguém dá uma surra em ninguém sem motivo.

Caveirinha: Aquela filha do FB é mimada, já vi ela bater nas menina na Penha por nada. O pior é que o FB passava a mão na cabeça dela. Se fosse filha minha, ia apanhar pra caralho. Eu espero que ela seja cobrada. – me encarou.

MK: Eu sou do certo pelo certo e se ela tiver errada, ela vai tomar o dela.

Ia doer mais em mim do que nela. Mas as leis tão aí pra serem cumpridas né?

Guto: Aí a gente arruma problema na Penha. – disse se sentando no sofazinho.

Caveirinha: E quem se importa com a Penha? – pareceu não se importar.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Onde histórias criam vida. Descubra agora