MK.
Eu tava fazendo uma cobrança no Areal, Diguin chegou doido na garupa do Juninho.
Juninho: Aí, patrão, Guto mandou avisar que a tua patroa e a Luma tão na porrada lá na na 8. – disse rápido.
MK: O que? – soltei o nóia no chão com toda força – Que papo torto é esse?
Diguin: Papo é mais que reto, chefe. Guto pediu pra tu subir lá pra resolver na central. Fabiana tava na disposição pra matar mermo. – falou.
Eu já tava meio bolado, agora eu tava era de cara quente. Odeio esses bagulho de mulher caindo na porrada no meio da rua. Coisa de sem postura.
MK: Quebra os braços desse filho da puta, apontei pro noiado e depois mata. – apontei pro vagabundo que chorava pedindo perdão – O povo acha que eu sou obrigado a sustentar vício de vagabundo.
Diguin desceu da moto e eu saí do beco em direção a minha, montei em cima, girei a chave e arranquei pra central.
Quando eu cheguei na boca, dei de cara com o tio da Luma chegando.
Já sei que vai me tontear também.
Caveirinha: E aí parceiro. – se aproximou e fez um toque comigo.
MK: E aí. – entrei na boca e ele me seguiu.
Caveirinha: Vim ver contigo o lance lá do Rebu, nós tamo a disposição pra fazer o revi... – se calou quando olhou pra Luma – Que porra é essa aqui, parceiro? O que tu fez com a minha sobrinha?
MK: Eu fiz porra nenhuma, tô sabendo disso agora. Qual foi, Luma? – a encarei.
Luma estava com o rosto todo fodido, saía sangue do canto da sua boca e do seu nariz, ela gemia de dor e tinha vários hematoma feio espalhado até no pescoço.
Luma: Foi a Fabiana. – disse com dificuldade – Ela veio pra cima de mim, ela é maluca.
Caveirinha: Fabiana? Que Fabiana? – se aproximou dela.
Passei a mão no rosto e respirei fundo.
MK: A filha do FB. – olhei pra ele.
Caveirinha: Aquela maluca tá aqui? Ela tá doida de bater na minha sobrinha? Pode mandar descer essa filha da puta que eu mesmo vou cobrar ela. – disse alterado já – Tem nem lógica, olha o estado da Luma, doidão.
MK: Fabiana é assunto meu. Tem alguma parada que não encaixa nessa história. Ninguém dá uma surra em ninguém sem motivo.
Caveirinha: Aquela filha do FB é mimada, já vi ela bater nas menina na Penha por nada. O pior é que o FB passava a mão na cabeça dela. Se fosse filha minha, ia apanhar pra caralho. Eu espero que ela seja cobrada. – me encarou.
MK: Eu sou do certo pelo certo e se ela tiver errada, ela vai tomar o dela.
Ia doer mais em mim do que nela. Mas as leis tão aí pra serem cumpridas né?
Guto: Aí a gente arruma problema na Penha. – disse se sentando no sofazinho.
Caveirinha: E quem se importa com a Penha? – pareceu não se importar.
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DO JEITO QUE A VIDA QUER.
FanfictionNinguém sabe a mágoa que trago no peito Quem me vê sorrir desse jeito Nem sequer sabe a minha solidão É que meu samba me ajuda na vida Minha dor vai passando esquecida Vou vivendo essa vida Do jeito que ela me levar... História de Fabiana & Murilo.