KARINA.
Gabriela: Olha a mamãe ali, tia Karina. – apontou pra um Corolla preto e realmente era ela – Tchau mamãe. – gritou.
Só reconheci porque ela passou de vidro abaixado e buzinou pra criança dela, mas nem a placa consegui ver porque ela desceu voada.
Só anda correndo, misericórdia!
Diana tinha acabado de chegar com as meninas e nós iríamos juntas pro coquetel da Bibi na Barra daqui uma hora.
Porque os meninos não iam dar esse mole.
Diana: Karina, faz um favor pra mim?
Karina: Faço, cara. Que foi?
Diana: Vai terminando de arrumar a Gabi e passa o olho na Luara enquanto eu vou buscar meu celular que eu esqueci e umas fraldas extras pra levar. Tô achando que cinco não é o suficiente. – riu fraco.
Diana e exagero são duas coisas que se combinam.
Karina: Tá bom, vai lá. – neguei com a cabeça – Vem Gabi, vamos agilizar porque se não a sua mãe mata a gente se chegarmos atrasadas.
Peguei na mão dela e entramos em casa. Gabriela já tinha tomado banho, agora era só fazer o penteado no cabelo e uma make de leve porque como ela diz "Eu sou igualzinha a minha mãe, gente." e ainda joga o cabelo pro lado igual a outra faz.
Gabriela: Ô tia, eu quero batom vermelho beeeeem clarinho. A minha mãe passa o dedo no batom e bate assim ó. – fez o gesto batendo com os dedinhos nos lábios.
Karina: Mais alguma exigência, minha filha? – ri enquanto terminava as trancinhas na parte de cima da cabeça dela – Quando foi que tu ficou tão enjoada assim? – olhei pra Luara que estava dormindo tranquilamente entre os travesseiros.
Gabriela: Ai tia, é porque eu sou linda e eu quero ficar igual a mamãe. Minha mãe é tão linda, né tia? – disse se olhando no espelho.
Karina: Ela é feia, meu amor. – provoquei e pelo espelho a vi fazendo cara de brava.
Quando se falava da Fabiana pra Gabriela, ela virava bicho e até batia boca pra defender a feiosinha da minha prima. Tal mãe, tal filha.
Gabriela: Minha mãe não é feia, tia Karina. – cruzou os braços.
A virei pra mim e quando ia começar a maquiagem da Gabi, ouvi uma gritaria vinda da sala.
Karina: Gabi passa o olho na Luara, se ela acordar tu me chama que eu vou ver o que tá acontecendo lá embaixo.
Gabriela: Tá bom tia Karina.
Me levantei com tudo e saí do quarto as pressas, quando eu cheguei na sala a Diana tava se descabelando e a Keila tava segurando ela.
Diana: A minha irmã. – gritou chorando ao mesmo tempo.
Karina: O que é que tá acontecendo, Diana? O que é que tem a Fabiana?
Keila: O carro da Fabiana foi fuzilado agora pouco, ela tá dentro e a mona amiga da Luma quem avisou. Sei lá, Diana não se acalma, não dá pra saber direito.
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DO JEITO QUE A VIDA QUER.
FanfictionNinguém sabe a mágoa que trago no peito Quem me vê sorrir desse jeito Nem sequer sabe a minha solidão É que meu samba me ajuda na vida Minha dor vai passando esquecida Vou vivendo essa vida Do jeito que ela me levar... História de Fabiana & Murilo.