Olá, pessoas.Como eu disse, estamos encaminhando para o fechamento dessa história. Mas confesso que voltar a escrever nossos capítulos está se tornando complicado a cada palavra. Pelo simples motivo de tentar segurar minha empolgação, pois acabo indo além do que já planejei para o fechamento dela, e daí tenho que apagar o que escrevi. Às vezes, até sinto um pouco de dificuldade em seguir o script. Sempre aparecem mil e uma novas possibilidades, mas não posso me deixar levar, porque senão essa história acaba ficando massante demais. Mas saibam que estou em batalha comigo mesma a cada capítulo. Saibam que eles foram escritos mil e umas vezes antes de serem publicados aqui. Este "projeto de escritora" está travando uma briga horrorosa contra si mesma e sua imaginação fértil.
Enfim... espero que estejam curtindo esse retorno. Que eu não esteja me perdendo no fio da meada da história e que vocês estejam curtindo. Obrigada por, através das curtidas nos capítulos e comentários, demonstrarem o que estão sentindo. Pode ser pouco, mas para mim soa imenso. Só em saber que três, quatro ainda estão aqui comigo, não soltaram minha mão, meu coração se aquece. Quando vejo que tem pelo menos um comentário, meu coração vibra em empolgação.
Deixo aqui minha eterna gratidão.🤍😉
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Perspectiva de Gizelly
Estava no escritório com Bruno, meu braço direito, imersa em documentos que detalhavam o projeto de expansão que há meses tínhamos traçado. A empresa interessada na parceria havia enviado seus advogados para redigir cláusulas que definiam a afiliação, mas cada versão parecia mais questionável do que a anterior. Um olhar para Bruno deixava claro que ele compartilhava o mesmo ceticismo. Entre uma página e outra, analisávamos cada linha, e a frustração era visível.
— Acho que deveríamos consultar a Camilla novamente. — Bruno quebrou o silêncio, inclinando-se sobre a mesa enquanto folheava mais uma proposta. — Não estou sentindo segurança nesse contrato. Algo aqui está me parecendo desvantajoso.
Concordei com um leve aceno de cabeça.
— Sim, melhor trazer Camilla para revisar tudo com calma. Ela sempre percebe detalhes que os outros não notam.
Bruno suspirou, aliviado pela perspectiva de ajuda especializada, e massageou o pescoço, que devia estar tão tenso quanto o meu. Passamos horas nesse vai e vem de documentos, e a exaustão já se fazia presente.
— Vou pedir que ela se reúna conosco amanhã — afirmou, dando-se por vencido e fechando a pasta à sua frente. — Por hoje, acho que já deu. Não sei você, mas estou completamente moído.
— Também estou exausta. Este projeto e a organização da renovação dos meus votos estão me sugando todas as energias. — Respondi, rindo suavemente, ciente do quanto tinha nas mãos.
Bruno me olhou com interesse, cruzando os braços e deixando escapar um leve sorriso.
Eu estava planejando renovar nossos votos no nosso aniversário de casamento. Dessa vez, Rafaella teria ao seu lado uma das pessoas mais importantes da sua vida: seu irmão, Renato. Ver os dois juntos nessa ocasião tão especial só me trazia alegria. Claro que, antes de decidir dar esse passo, tive uma conversa franca com o Tato. Ele faz parte da nossa história, não apenas como o pai biológico de Sofia, mas também como um elo importante na vida de Rafaella, que sempre o considerou seu melhor amigo, muito além de um simples irmão.
Ao longo das últimas semanas, observei como Renato se comportava com a reaproximação de Rafaella e sua adaptação na vida de Sofia. Era perceptível que ele respeitava o espaço dela e se esforçava para ser uma presença positiva, sem interferências ou sombras da influência de Genilda. Vendo isso, me senti mais tranquila para conversar com ele, um momento apenas entre nós dois, para garantir que ele entendesse a importância desse papel. Não que eu achasse necessário esconder algo de Rafa, mas senti que esse era um passo importante para nosso convívio e, principalmente, para assegurar que ele compreendia o quanto Sofia e Rafaella significavam para mim.
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A vida da gente
FanfictionPoderia começar dizendo que este não é apenas mais um conto clichê, mas não pretendo começar com falsidades. Afinal, é verdade que este romance tem suas raízes no clichê, mas permita-me destacar que, mesmo sendo inevitavelmente familiar, ele reserva...