Clarena- Uma história de amor...

Capítulo 62

Pov Clara

- Vem aqui, Rafael. - Chamei meu filho que voltou até a sala. - Senta aqui, eu quero conversar com você.

- Oi, mãe, pode falar. - Ele disse com a voz baixa se sentando e eu suspirei olhando para a minha noiva.

- Primeiramente eu queria te pedir desculpas pela forma que falei com você, pela forma que eu reagi com essa notícia. - Falei olhando para ele. - Mas é porque isso me pegou totalmente desprevenida. Segundamente, eu não vou rejeitar essa criança, querendo ou não é o meu neto, e eu vou ama-lo do mesmo jeito. - Falei calmamente e Helena sorria para mim.

- Você não precisa me pedir desculpas por nada, mãe. Eu entendo sua reação, e sabia que seria assim. - Ele falou esfregando as mãos. - Eu também fiquei em choque, mas agora eu estou muito feliz. Eu sei que está muito cedo, que somos muito novos mas eu não vou deixar faltar nada para o meu filho e nem para a Kate.

- Eu estou orgulhosa de você, da sua maturidade, da sua responsabilidade... - Falei e me aproximei mais dele segurando em suas mãos. - Eu prometo dar todo o meu apoio para vocês dois, e fazer o meu papel de avó, mesmo que eu ainda esteja muito nova para isso, né? - Falei brincando e ele riu. - Eu só fiquei com medo, porque eu também engravidei muito cedo de você, e eu não tive apoio de ninguém além de mim mesma. Era só eu e você. Mas vejo que você é um homem, e que irá cumprir todas as suas obrigações como pai. - Fiz um carinho em seu rosto, e percebi seus olhos marejados.

- Eu vou ser para o meu filho, o pai que eu nunca tive, mãe. - Rafael disse e meu coração se apertou com sua fala. - Eu vou amar ele muito, porque eu sei o que é não ter o amor de um pai.

Minhas lágrimas desciam pelo meu rosto e eu abracei meu filho com força.

- Como eu te amo, filho. - Falei com a voz embargada e ele me apertou em seus braços.

- Eu também te amo muito, vovó Clara. - Disse e eu lhe dei um tapinha rindo, e enxuguei minhas lágrimas. Olhei para o lado e Helena também enxugava seu rosto, nós sorrimos e a puxamos também para um abraço. - Bom gente, agora se vocês me dão licença eu vou dormir, tive um dia cheio e estou muito cansado, boa noite.

- Boa noite, Rafa. - Helena disse dando um beijo na cabeça dele.

- Boa noite meu filho. - Fiz o mesmo e ele saiu em direção ao seu quarto.

Fui até minha noiva a abraçando pela cintura e encostei minha cabeça em seu peito.

- Vamos nos deitar também, meu amor? - Ela chamou e eu levantei minha cabeça olhando em seus olhos.

- Uhum. - Falei manhosa e abracei seu pescoço, enquanto suas mãos estavam em minha cintura. Helena sorriu me dando um selinho e me puxou para o quarto.

- Estou feliz que tenha entendido o Rafa. - Ela falou enquanto estávamos sentadas retirando nossas roupas para colocar algo mais confortável. - Eu sabia que você ia amolecer esse coração aí. - Minha noiva disse vindo até mim apenas de lingerie e se sentou em meu colo.

- É o meu filho, e eu o amo muito. - Falei. - Até que estou gostando dessa ideia de ser avó, sabia?

- É mesmo? - Perguntou e eu concordei com a cabeça. - Você é uma vovó muito gata. - Disse dando uma mordidinha de leve em meu ouvido e eu fechei os olhos.

- Eu sei. - Falei presunçosa e minha noiva riu aproximando nosso rostos e roçando nossos lábios. Eu seguirei em sua nuca e a beijei com fervor. Helena tinha as mãos em meu rosto, guiando nosso beijo, que aos poucos ia tomando mais intensidade. Ela me empurrou e eu me ajeitei na cama, logo sentindo seu corpo quente se deitar por cima do meu e nós continuamos a nos beijar. Minha noiva se separou da minha boca, deixando uma leve mordida em meu lábio inferior e sorriu maliciosa. Ela levou os lábios para o vão entre meu ombro e pescoço e começou a dar alguns beijos leves ali, me deixando arrepiada. Sua respiração quente batia contra minha orelha e eu suspirava baixinho em ansiedade para que ela me tocasse mais intimamente. Os beijos da minha noiva desceram pelo meu colo, fazendo questão de beijar cada pedacinho do meu corpo. Eu já sentia minha lubrificação crescer mais ainda entre minhas pernas, e eu as esfreguei para tentar conter a vontade. Ela passou a língua pela minha barriga e eu segurei em seus cabelos tentando faze-la descer mais. Helena subiu novamente e tirou meu sutiã e encarou meus seios, sua boca envolveu o meu mamilo sugando o mesmo fortemente até tomar uma coloração vermelha. Eu me remexia inquieta embaixo dela e suspirava enquanto sentia sua língua trabalhar em meus seios. Depois de maltrata-los Helena desceu até minhas pernas onde beijou toda a extensão cuidadosamente, dando algumas mordidinhas leves. Ela subiu novamente e parou com o rosto em frente a minha intimidade, ela colocou minha calcinha de renda de lado e sorriu maliciosa, levantei um pouco meu corpo para observa-la.