Capítulo 38

1.6K 138 39
                                    

Pov Helena

- Não brinque assim com sua mãe, Helena Weinberg. - Minha mãe disse e eu sorri. - É sério isso, Clara? - Se virou para minha namorada e Clara concordou.

- É sério, Vilma, você vai ser vovó de novo. - Disse boba e minha mãe se levantou rapidamente vindo até nós duas nos abraçando.

- Meu Deus, Helena, por que não me disse antes? Eu sempre sou a última a saber de tudo. - Ela falou e eu revirei os olhos sorrindo. - Você fez uma inseminação e não me contou, e nem você. - Apontou para Clara que levantou as mãos em rendição rindo.

- Não queria que vocês ficasse com tanta esperança e no final acabasse não dando certo, mas deu. - Falei e minha mãe colocou a mão em minha barriga e vi seus olhos marejados.

- Que esse bebê venha com muita saúde, minha filha. - Falou e eu dei um beijo em sua bochecha.

Depois do nosso momento meu pai, meu irmão e minha cunhada também nos parabenizaram e ficaram muito felizes com a notícia.

- Titia, tem um neném na sua barriga, né? - Laura perguntou deitada no meio de eu e Clara na cama do quarto, e com a cabeça em minha barriga.

- Sim, meu amor, mas ele ainda é bemmm pequenininho. - Falei fazendo um carinho no seu cabelo.

- E como os bebês vão parar na barriga? - Ela perguntou inocente e eu fiquei sem saber o que falar, olhei para Clara e a mesma apenas sorriu.

- É, titia, como os bebês vão parar na barriga? - Perguntou com um sorriso debochado e eu cerrei os olhos para ela.

- É... - Abri e fechei a boca tentando encontrar as palavras certas. - Quando um casal se ama muito meu bem, eles decidem querer multiplicar esse amor, e assim nascem os bebês. - Falei nervosa e antes que ela pudesse continuar naquele assunto eu falei outra coisa. - Você acha que vai ser uma priminha ou um priminho, Laura?

- Ah, titia eu queria que fosse uma menininha para brincar de boneca comigo. - Falou com uma vozinha fofa e eu sorri.

- E se for um priminho, Laura? - Clara perguntou.

- Se for um piminho e eu vou gostar também. - Disse e clara deu um beijo em sua bochecha.

- Que bom, meu amor. - Falei puxando sua bochecha de leve.

Laura saiu do quarto nos deixando a sós.

- A gente podia ir caminhar um pouquinho, amor, o que você acha? - Clara perguntou e eu me aproximei dela falando em seu ouvido.

- Eu prefiro ficar aqui com você nesse quarto, e fazer altas loucurinhas, o que acha? - Dei uma mordida no lóbulo de sua orelha e ela fechou os olhos suspirando.

- Helena, Helena, te aquieta amor. - Ela falou se levantando e eu fiz um bico. - Tira esse bico daí e levanta, vamos. - Me deu a mão e eu a peguei saindo do quarto e paramos na sala.

- Helena eu estava pensando em fazer um quartinho aqui para o seu bebê, colocar alguns brinquedos, deixar tudo arrumadinho igual o da Laura. - Meu pai falava eufórico e eu dei risada.

- Papai, o bebê ainda é pequenininho, quando ele estiver se desenvolvendo mais, o senhor pode fazer o que quiser, tudo bem? - Falei e o abracei. - O senhor é o melhor vovô desse mundo, seu Rogério.

- Vocês já fizeram uma ultrassom, minha filha? - Minha mãe perguntou.

- Já, fizemos mas ainda não dá para ver nada e nem conseguimos ouvir os batimentos. - Eu falei e ela concordou. - Está bem recente ainda. Nós vamos caminhar um pouco pelo sítio.

Clarena- Uma história de amor...Onde histórias criam vida. Descubra agora