Capítulo 82

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Pov Clara

- Você acha que pode me provocar assim e ir dormir como se nada tivesse acontecido? - Escutei a voz de minha esposa sussurando em meu ouvido enquanto eu estava deitada de lado em nossa cama. Helena se deitou atrás de mim e eu dei um sorrisinho discreto de olhos fechados. - Eu sei que você está acordada. - Falou e começou a dar beijinhos molhados pelas minhas costas desnudas. Eu suspirei pesado e apertei os olhos fortemente.

Nós duas havíamos ido em uma balada perto de casa, aproveitando que Bia nos deu um vale night e levou Ceci para dormir em sua casa. Nós confiavamos muito nela, e não é como se fosse a primeira vez que Ceci ficava na casa de Bianca.

No local eu provoquei Helena de todas as formas possíveis, sussurei safadezas em seu ouvido, dancei me roçando nela, a beijei tentando transmitir tudo que eu estava sentindo. Acho que grande parte é culpa da bebida que tomei, uma vez que a moça que nos atendia, disse que era uma bebida que aumentava muito a libido. Eu tomei umas quatro doses da mesma, até que minha esposa não aguentou mais minhas provocações e ordenou que viessemos embora. Os olhos de Helena estava negros de desejo, e enquanto dirigia até nossa casa eu percebia os seus dedos ficarem brancos pela força que ela apertava o volante, talvez numa tentativa de conter sua excitação. Eu sorria ao ver o que estava causando nela, e para atiçar mais ainda, me sentei de uma forma que o vestido curto que eu usava subisse e revelasse as minhas coxas. Helena ao perceber isso esboçou um olhar cheio de luxuria, e que parecia dizer "em casa você me paga".

Nós descemos do carro em silêncio, e só era possível ouvir o barulho de nossas respirações pesadas. Apesar de estar morrendo de vontade, eu resolvi brincar mais um pouco com Helena e falei que estava cansada e que iria dormir. Dizendo isso sai dando um sorriso de lado para ela e fui até o banheiro onde tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável e me deitei na cama. Não demorou muito e minha esposa entrou no cômodo e se encaminhou para o banheiro fazendo o mesmo que eu, logo senti o outro lado da cama afundar e sua voz rouca preencher o ambiente e meus ouvidos.

- Clara, Clara como eu amo esses joguinhos que você faz. - Ela falou enquanto distribuía beijos por toda a regia de minhas costas, ombro e pescoço. - Eu sei que você está acorda. - Deu uma mordida no lóbulo de minha orelha e eu me arrepiei. Senti Helena dar uma pequena risadinha e continuou com os carinhos. Sua mãos foi até minha barriga, passando por debaixo da blusa e arrastou suas unhas por ali fazendo meu ventre se contrair. Safada, ela sabia o que causava em mim. Logo sua mão desceu pelo meu quadril, indo até o meio de minha coxa e subindo lentamente fazendo questão de subir meu short fino. Gemi arrastado. Tamanho era o prazer que eu sentia naquele momento. - Se você soubesse o tanto que eu quero você, não estaria brincando comigo desse jeito. - Passeou o nariz pelo meu pescoço e eu me remexi encostando minha bunda em sua intimidade pressionando ali. Helena soltou uma lufada de ar e me apertou mais contra seu corpo. Ela começou a brincar com o cós de minha calcinha ameaçando colocar a mão ali, mas não o fazia. Eu já respirava rapidamente, o meio de minhas pernas se molhava cada vez mais ao sentir seus toques. Ela afastou meus cabelos e deslizou os lábios pela minha nuca enquanto subia com a mão até próximo de meus seios mas nunca os tocava. - Eu amo seu cheiro. - Novamente passeou o nariz pelo meu pescoço. - O seu beijo. - Deixou um beijo molhado em minhas costas. - O seu corpo então, é a minha perdição. - Deslizou as mãos por todo o meu corpo. - Eu amo a forma que você reage aos meus mínimos toques. - Ela disse e passou as unhas em meu braço e sorriu ao ver minha pele arrepiar. - Eu amo seu gosto. - Sussurrou baixo em meu ouvido. - Eu definitivamente amo você, Clara. - Novamente aquela maldita voz rouca que me fazia perder os eixos.

Eu não aguentava mais a pressão que crescia cada vez mais em meu íntimo, e para tentar conte-la esfreguei uma perna na outra.

- Eu sei que você quer, eu sei que está excitada por mim e ansiando pelos meus toques. - Falou com uma calma absurda em meu ouvido e virou levemente meu rosto em sua direção. Abri meus olhos, encontrando os seus totalmente escuros pelo desejo. Helena segurou em minha nunca e aproximou nossos rostos e roçou nossos lábios para enfim me beijar. Ela me beijava calmamente, senti sua língua pedir passagem e eu logo cedi. Me virei de barriga para cima para que pudesse ficar mais confortável e suguei o lábio inferior de minha esposa. Ela suspirava entre o beijo e eu já não aguentava mais esperar. Helena puxou os cabelos de minha nuca e levou os lábios até meu pescoço deixando beijos e mordidas por ali. Eu gemia baixinho, tentando conter o meu prazer. Ela novamente chocou nossos lábios, mas dessa vez o beijo era eufórico, intenso, luxuoso. Nossas línguas se enroscavam, e um choque elétrico percorreu todo o meu corpo ao sentir o tocar de nossas línguas. Nós nos separamos por falta de ar e minha esposa mordeu meu lábio inferior o puxando levemente em seguida. Nós nos olhamos por alguns minutos e eu peguei sua mão direita que estava em minha nuca, a passei pelos meus seios ainda olhando no fundo de seus olhos, passei pela minha barriga descoberta e ela fez questa de passar as minhas por ali. Depois desci até o meu short fino do pijama levando sua mão junto com a minha para dentro de minha calcinha, que a essa altura já estava ensopada. Minha esposa gemeu quando seus dedos tocaram minha intimidade molhada e eu apertei meus olhos.

Clarena- Uma história de amor...Onde histórias criam vida. Descubra agora