Capítulo 70

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Pov Clara

- A gente bem que podia morar aqui em Gramado, né? - Eu perguntei enquanto dirigia pela cidade e minha esposa riu.

- Amor, Gramado é lindo, eu amei a experiência, mas eu prefiro o calor do Rio de janeiro sem dúvidas. - Helena disse.

- Eu também não aguentaria o frio que faz aqui. - Falei. - Mas que essa cidade é perfeita isso não podemos negar.

- Não mesmo. - Nós estávamos a caminho de um pequeno barzinho que tinha por ali, o clima hoje estava mais favorável para tomarmos uma cerveja. O local era simples, mas bastante aconchegante. Para nossa surpresa acontecia um show ao vivo de algum cantor da cidade. Eu estacionei o carro e nós seguimos para o local de mãos dadas.

- Até que enfim eu posso tomar a cerveja, já estava sentindo falta. - Falei e minha esposa riu. - Aqui é tão frio que nem da graça de tomar uma cervejinha.

- O bom é que hoje está sol, né? - Helena falou. - Sabe que eu aprendi a beber cerveja com você? - Eu a olhei curiosa. - É, amor, eu não era muito chegada sabe, preferia um vinhozinho, mas agora eu comecei a gostar de cerveja.

- Eu amo tomar cerveja. - Falei. - Também amo um vinho, mas você sabe o que ele causa em mim, né? - Falei baixo com um sorriso malicioso e Helena riu.

- Sei, e eu amo. - Respondeu baixo em meu ouvido, dando um beijinho casto em meu pescoço.

- Acho que vou tomar um vinho, para irmos embora mais cedo. - Falei com um sorriso de lado, e minha esposa riu jogando a cabeça para trás.

- Ai, Clara, eu não aguento você. - Disse e logo um garçom chegou para nos atender e fizemos nossos pedidos. - Nós não podemos exagerar muito viu mocinha, temos que pegar o nosso vôo hoje a noite.

- Tudo bem, amor. - Respondi e lhe dei um selinho. - Vamos tirar uma selfie. - Falei e Helena revirou os olhos sorrindo. - Ah, amor não faz essa cara, você sabe que eu amo registrar tudo.

- Eu não falei nada. - Levantou as mãos em rendição e eu cerrei os olhos para ela.

 - Levantou as mãos em rendição e eu cerrei os olhos para ela

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Logo nossos pedidos chegaram até nossa mesa.

- Essa está do jeito que eu gosto, trincando. - Falei ao bebericar da minha cerveja e elevei meus olhos para uma mesa ao nosso lado, onde uma mulher olha a descaradamente para Helena, fechei a cara e me sentei corretamente. - Tem uma mulher te olhando com a maior cara de pau. - Falei baixo no ouvido dela e Helena se virou minimamente para constatar o que eu havia dito, a mulher piscou e riu para minha esposa, que arregalou os olhos. Eu senti meu sangue ferver e Helena segurou em minha mão.

- Calma, amor, não liga para isso. - Ela disse e eu respirei fundo tentando me conter. - Deixa para lá.

- Respira, Clara, respira. - Falei para mim mesma de olhos fechado. - Se contenha.

Clarena- Uma história de amor...Onde histórias criam vida. Descubra agora