Clara vive em um relacionamento abusivo com Theo, não há mais amor no casamento deles. Mas Helena, sua personal a colocará para cima e ajudará a dona de casa a sair desse relacionamento. Porém Clara irá sentir com Helena, o que há muito tempo não se...
- Acho que podemos alugar uma casa também, enorme para que possamos hospedar nossos amigos e família.
- Isso porque seria só uma comemoraçãozinha bem simples né? - Falei irônica e ri da careta que minha esposa fez.
- Meu bem, são 25 anos de casamento, teria que ser especial. - Fez um bico fofo e eu lhe dei um selinho.
- Tudo bem, podemos fazer do jeito que preferir. - Falei e Clara sorriu convencida.
- Será que as crianças gostariam de entrar como daminhas e pajens? - Ela perguntou colocando o dedo no queixo e me olhou.
- Que crianças, Clara? - Perguntei.
- Nossos filhos, ué. - Respondeu como se fosse óbvio.
- Duvido que queiram, eles não são mais crianças para isso amor. - Clara se jogou para trás caindo no chão de braços abertos e suspirou pesadamente.
- Eu sinto tanta falta dos meus bebês. - Fez um beicinho fofo e eu ri indo para cima dela, sustentando meu corpo em meus próprios braços. - Vamos fazer mais um? - Ri alto de sua pergunta.
- Não damos conta de um bebê mais, amor. Estamos idosas. - Deixei um selinho em seus lábios e ela riu me abraçando.
- Realmente, vamos nos contentar com os netos que virão. - Concordei com sua fala.
Podia passar o tempo que fosse, Clara continuava linda e extremamente gostosa. Eu não me cansava de olha-la, não me cansava de admira-la.
Eu era literalmente uma boba apaixonada por ela.
- Que foi? - Perguntou e eu saí de meu transe balançando a cabeça negativamente sorrindo.
- Nada, só estou te admirando. - Deslizei a mão por seu rosto fazendo um carinho ali. - Você é tão linda.
- Ah, amor. - Escondeu o rosto com as mãos e então percebi que ela estava vermelha de vergonha.
Ela continuava a sentir vergonha com os meus elogios.
- Nada mudou, não é? - Falei. - Você ainda cora com os meus elogios, e eu acho a coisa mais fofa do mundo. - Dei um beijo em seus lábios e Clara não demorou a me puxar pela gola da blusa para então me atacar com um beijo ardente.
Aquela boca sempre seria a minha perdição.
- Vão para um quarto pelo menos. - Ouvimos a voz de Cecília atrás de nós e eu ri me separando de Clara que bufou.
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