Capítulo 76

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Pov Clara

Eu corria em busca de algo que eu não conseguia decifrar, eu tentava mas não conseguia ver o que era. Minhas pernas começaram a fraquejar e lágrimas rolavam com frequência pelo meu rosto. De longe eu avistei um carro, porém eu não aguentei mais correr e cai no chão de joelhos. Estava sem forças, fraca, destruída.

De repente um choro alto de bebê preencheu os meus ouvidos e eu olhei para os lados, mas não via ninguém, apenas escutava o barulho que se tornava cada vez mais constante. Minha respiração começou a ficar pesada, eu suava e então me levantei num pulo da cama.

Era só um pesadelo.

Ao olhar para o lado eu percebi que minha filha chorava e então eu a peguei no colo antes que Helena acordasse. Sai do quarto com ela e me sentei na rede que tinha do lado de fora de nossa casa, aproveitando que o clima estava bastante quente naquela madrugada.

- Que foi, pinguinho? Teve pesadelo também, foi? - Perguntei ao deita-la sobre meu peito e aos poucos ela foi se acalmando., enquanto me olhava atentamente.

- Sabe, você tem os mesmos olhos que o Rafa tinha quando era assim do seu tamanho

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- Sabe, você tem os mesmos olhos que o Rafa tinha quando era assim do seu tamanho. - Fiz um carinho em seu rosto e ela sorriu para mim. - Dizem que se parece com os meus também. - Sorri. - Ai, pinguinho como eu amo você, a mamãe não sabia que precisava tanto ter você na nossa família, você chegou para completar o espacinho que estava faltando. - Continuei com as carícias. - Você está parecendo um ursinho nessa roupa. - Falei com uma voz fina. Continuei com Cecília por mais algum tempo na rede, apenas aproveitando o momento, ela dormiu e então eu voltei para o quarto vendo minha esposa sentada coçando os olhos.

- Aconteceu alguma coisa, amor? - Perguntou com uma voz rouca e eu coloquei Cecília com cuidado na cama.

- Ela tinha acordado e eu a levei lá para fora para acalma-la um pouco. - Falei com uma voz baixa e Helena concordou se deitando novamente. Eu deixei um beijo em seus lábios e logo dormimos novamente.

[...]

- Nossa, eu tenho tanta coisa para fazer na empresa hoje, que minha cabeça dói até de pensar. - Falei bebericando um pouco de café em minha xícara, enquanto minha esposa e minha filha estavam sentadas comigo na mesa.

- Só não vai surtar igual daquela vez ou eu vou ser obrigada a ir lá te acalmar de novo. - Helena disse com um sorriso de lado e eu ri negando com a cabeça.

- Não seria uma má ideia. - Pisquei para ela e logo a porta foi aberta por Bia.

- Bom dia, bom dia. - Disse ao entrar na cozinha e deu um beijo em minha cabeça, e outro em Helena.

- Bom dia, Bia. - Falei simpática.

- Bom dia! - Helena disse e Bianca foi até Cecília que a olhava com um enorme sorriso no rosto.

Clarena- Uma história de amor...Onde histórias criam vida. Descubra agora