Continuação
Uma briga com um zumbi nunca foi tão difícil!
Eu apertei firmemente o seu pescoço deixando a sua boca o mais longe possível de mim. O zumbi totalmente deformado com apenas os dentes enormes para fora grunhia alto enquanto tentava o máximo arrancar um pedaço de mim.
Com a mão direita eu tentei chegar na minha faca reserva que também caiu. Pelo fato de não poder fazer um barulho se quer, acabei deixando a minha arma na cabine. Eu não poderia arriscar! Disparar uma bala seria o nosso fim.
Eu reprimia o máximo que podia dos meus gemidos enquanto o fazia. O meu braço está definitivamente acabado.
O zumbi estava quase me vencendo na luta quando deitou a sua cabeça sobre o meu peito. Sem me importar com o barulho ou com qualquer outra coisa do tipo, atirei-o para o lado e me rastejei até a faca. E com o objeto pontiagudo na mão, enterrei-o sobre o crânio do morto-vivo levando-o aum definitivo óbito.
Um pouco ofegante e exausto, atirei-me para o lado para tentar voltar a respirar de modo regular novamente, mas isto não foi possível, isto porque um outro zumbi apareceu para ameaçar a minha existência e a continuidade do plano de tira-los do parque.
Levantei-me com dificuldade já preparado para ir em direção a ele. Inicialmente, acertei-o com um chute na perna esquerda fazendo-o ir imediatamente em direção ao chão, finalizando com duas facadas no cérebro.
Visualmente até que parece ser fácil derrubar um desses zumbis. Mas não, não é. De certa forma ainda continuam a ser seres humanos e com corpos de seres humanos. Alguns são lentos, sem cérebro algum mas não recomendo os subestimarem, afinal, estão a ponto de acabar com a humanidade. Não são tão patéticos assim.
Sem muito interesse dei uma breve visualizada nos dois zumbis jogados no chão, e instantes depois, senti uma tremenda ânsia de vômito causada pelo cheiro horrível de cadáver que pairava sobre o ar. Não demorou para que eu enclinasse a minha cabeça para então colocar para fora tudo que havia no meu estômago.
Este com toda certeza, é o cheiro da morte.
- Droga. - Rosnei.
E limpei a boca com o antebraço.
No caminho de volta para a cabine eu acabei encontrando uma das minhas pistolas jogada sobre o chão próxima a vários outros zumbis mortos. E bem ao lado se encontrava a maior barraca de madeira do parque.
Após ouvir alguns grunhidos, resolvi adentrar o local, por pensar que futuramente esse zumbi poderia nos trazer problemas.
E foi bem na porta de entrada que eu encontrei algo.
Havia ali jogado sobre o chão um par de botas bastante semelhante ao que a Camila veio usando, juntamente de um rádio comunicador.
Eu engoli em seco logo em seguida, esforçando-me para não pensar besteiras. É apenas uma bota feminina e um rádio comunicador, poderia ser de qualquer um.
Levei a minha mão até a massaneta da porta de madeira perguntando-me se era realmente aquilo o que eu queria fazer. Eu não sei se vou saber lidar. Então, engoli em seco e respirei fundo já decidido a abrir a porta, em poucos segundos e foi o que eu fiz.
A barraca estava escura e totalmente destruída por dentro, um cheiro muito forte invadiu as minhas narinas em sequência fazendo com que o meu estômago desse inúmeras voltas. Ainda da porta, eu observava cada canto e cada detalhe da barraca, eu precisava saber.
Me encolhi para trás depois de sentir algo por debaixo dos meus pés. Era uma perna. E para ser exato, a parte das panturrilhas e o tornozelo.
Eu umedeci os meus lábios sentindo algo diferente tomar conta de mim, era um sentimento de medo, ansiedade e frustração.
Bem no canto, por pouco não despercebido, descobri de onde vinha os grunhidos. Bem no final da barraca um zumbi comia partes de alguém.
Me aproximei do morto-vivo com cautela. Que por sua vez, se mantinha bastante distraído com o que fazia.
De inicio, eu notei que o seu rosto encontrava-se totalmente deformado, assim como as suas outras partes, e então percebi que era uma mulher, as suas madeixas longas e escuras deixou bem claro quem era.
Algo subiu a minha garganta ao ver aquela cena.
- Não!
Fui até o zumbi e com as duas mãos atirei-o para longe com toda agressividade que eu poderia usar. E com poucos pisões destruí totalmente sua caixa craniana deixando-o irreconhecível.
E apesar de ele ter morrido antes mesmo do terceiro pisão, eu continuei por puro ódio.
- Maldito! - Segui com a sequência, exaltando-me cada vez mais.
Eu só parei depois de torcer o pé e cair próximo a porta de saída da barraca.
E ali fiquei totalmente atemorizado.
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Hurt! Attack Zombie
FanfictionHORROR STORY | Esta é a história de duas almas feridas que lutam para superar os seus infernos pessoais num mundo destruído. Em um dia, Camila era apenas uma enfermeira cuja vida girava em torno de um hospital e de seus fantasmas pessoais. E no ou...