Capitulo 133

909 49 0
                                    

           

NICOLE: Para ser sincera, eu nunca fiz esse tipo de coisa... ao ar livre...


Eu sorrio, envergonhada.


NICOLE: E você?

MATT: Não, nunca. Na verdade, eu nunca pensei em fazer isso com ninguém, até agora.


Uma sensação deliciosa de excitação causa arrepios na minha espinha, me deixando mais empolgada ainda.

O facto de fazer algo proibido... Sinto como se estivesse na faculdade.


NICOLE: E se formos pegos?


Eu vejo os olhos de Matt se arregalarem, sob o brilho de um poste de luz.


MATT: Mas eu não estou sugerindo nada de errado! Eu não sei até onde a sua imaginação foi, mas eu não pretendia fazer sexo debaixo da Torre Eiffel, por exemplo!


Ele ri, alegre.


MATT: A minha imaginação é muito mais conservadora do que isso.

NICOLE: Ah, sei! O que a sua imaginação sugere, então?

MATT: Podemos continuar vestidos. Venha!


Ele me leva até uma doca no Rio Sena. Descemos até um banco, na beirada da agua escura, em silencio.

Sentamos no banco e o meu coração começa a bater mais rapidamente. Eu não sei ao certo o que esperar, e isso me deixa com mais excitação ainda, misturada com uma espécie de tensão, que não chega a ser medo, embora eu não saiba como descrever.

Antecipação ou impaciência, talvez?

Não estou em condições de pensar em definições no momento.

Matt começa me beijando carinhosamente.


MATT: Tem certeza que está tudo bem? Qualquer coisa, por favor, me avise.

NICOLE: Está tudo bem, não se preocupe.

MATT: Ok.


Acho muito legal da parte dele essa preocupação, certificando-se que estou bem com isso.

Matt continua me beijando, suavemente, no começo, depois mais intensamente. Bem à nossa frente, o rio Sena flui, reflectindo as luzes da cidade.

Alguns carros passam pelas ruas ali perto. Matt ainda me beija com paixão. Eu encosto contra o banco e me deixo ser levada pelo prazer do balé das nossas línguas juntas.

Mas ainda penso se era apenas isso que ele planeava para esta noite. Porém, logo eu sinto a sua mão escorregando por baixo da minha jaqueta, e abrindo discretamente o botão da minha calça.

Então, eu entendo. Seus dedos deslizam lentamente debaixo do pano da minha calcinha.


MATT: Ok?


Eu só consigo responder com um sussurro e uma respiração profunda.


NICOLE: ...Ok.


Quando os movimentos dos dedos dele me levam ao prazer, eu seguro um gemido com grande dificuldade, e me contorço no banco.

Matt diz, bem pertinho do meu ouvido, com a sua voz suave, rouca e sensual, que sozinha poderia me levar às nuvens...


MATT: Ao invés de me desenhar, os estudantes da escola de arte deveriam pintar a imagem maravilhosa que estou admirando agora.


Na manhã seguinte...


A noite foi curta, eu não dormi muito. Voltei para casa no ultimo metro, quase não consegui pregar o olho, e a minha mente ainda está focada nos últimos acontecimentos.

Quando eu saio do prédio, um pouco atrasada, Matt já está me esperando, do outro lado da rua.


MATT: Eu trouxe seu suco de laranja!


Ele me entrega um copo grande com canudo.


NICOLE: Obrigada, eu estava precisando!


Eu tomo um grande gole de suco com o canudinho e olho para ele, inclinando a cabeça um pouco.

Amor nas UrgênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora