– Vovô, me coloca pra dormir? – Dulce pediu a Adolfo ao final do jantar. Gustavo e Teresa se olharam e sorriram um pro outro.
– Eu não sei contar história pra dormir. – Adolfo disse a ela.
– Você não fazia isso com a mamãe? – Adolfo olhou pra Teresa e voltou a olhar para a menina.
– Mas faz muito tempo. – Ele respondeu.
– Ei! Você está me chamando de velha? – Teresa disse fazendo drama e Dulce deu risada.
– Tenho certeza que você se lembra, vovô. Vamos. – Dulce puxou Adolfo da mesa se despedindo dos pais e eles dois subiram pro quarto.
Gustavo pegou a mão de Teresa e beijou a parte de dentro, trazendo-a para um beijo felizes. Dulce Maria trocou de roupa colocando o pijama enquanto Adolfo à esperava sentado na cama dela.
– Eu vou tentar te contar uma história. – Ele avisou vendo a menina se ajeitar na cama.
– Não se preocupe, vovô. Se você não conseguir, eu não vou ficar chateada. Foi só uma desculpa pra gente ficar sozinho. – Dulce sorriu para o avô.
– Você é esperta, hein menina? Igual a sua mãe. Sabe chegar dentro do coração da gente. – Adolfo sorriu para ela.
– Eu sabia que você tinha coração, apesar de ninguém acreditar nisso. – Dulce disse com seu jeito de menina sapeca arrancando um sorriso do avô.
– Agora deita aqui e me responde uma coisa. – Dulce se deitou perto dele. – Por que você tem esse carinho tão grande comigo que sou um avô rabugento e sério? – Adolfo fez cara de sério para ela.
– Minha mamãe sempre disse que amor pode mudar as pessoas e eu aprendi a te amar antes mesmo de te conhecer. – Dulce abraçou o avô o deixando emocionado.
– Eu sabia que isso ia acontecer um dia. Dulce Maria não é de desistir fácil. – Teresa disse encostada na porta do quarto da menina pegando-os de surpresa. – Vim aqui ver se a mocinha já estava pronta pra dormir. – Ela entrou no quarto.
– Meu assunto com o vovô é sério. Nós ainda não terminamos. – Dulce disse séria para a mãe.
– Você e o seu avô terão muito tempo pra conversar, minha carinha de anjo, mas agora é hora de dormir. – Teresa sentou no fim da cama da menina, enquanto Adolfo estava encostado na cabeceira.
– Tudo bem. Eu posso esperar, agora que sei que meu vovô não vai embora nunca mais. – Dulce se ajeitou na cama e segurou a mão de Adolfo dando a entender que não ia deixar ele ir. Eles ficaram ali enquanto a menina pegou no sono até que saíram do quarto deixando-a dormir.
– Obrigado mais uma vez, minha filha. – Adolfo segurou o rosto de Teresa e beijou a testa dela. Teresa sorriu e Gustavo apareceu ao lado dela. – Tenham uma boa noite. – Ele se despediu dos dois e foi pro quarto de hóspede enquanto Teresa abraçava Gustavo apoiando a cabeça no peito dele e suspirou feliz.
– Você faz milagre mesmo, não é? – Gustavo disse a ela enquanto ela voltava a olhá-lo.
– Eu só mostrei pra ele que a vida é mais bonita vivida com amor. Eu disse a você que meu pai é durão só de fachada, apenas ninguém tentou abrir a porta do seu coração. – Teresa disse puxando Gustavo pro quarto deles.
– Agora sim vamos poder curtir o nosso bebê como ele merece. Com muito amor, harmonia e paz. – Gustavo segurou Teresa pela cintura e a beijou apaixonado. Ele foi caminhando com ela até a cama, fazendo-a deitar e ele ficou por cima dela.
– Não vejo a hora de poder ver a carinha dele. – Ela disse ofegante enquanto ele beijava seu pescoço.
– Agora, o que eu mais quero ver é você sem essa roupa. – Teresa sorriu para Gustavo e mordeu o lábio. Ele voltou a beijá-la e os dois foram tirando a roupa do outro lentamente, sem pressa para que aquele momento acabasse. Gustavo e Teresa se amaram selando com amor aquele dia tão importante na vida deles.
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A volta de Teresa
FanficE se o acidente de asa delta da Teresa não tivesse sido fatal? Se ela tivesse sido dada como morta mas, na verdade, não foi o seu corpo que foi enterrado naquele dia? Por um acaso do destino, Teresa sobreviveu ao acidente que mudou o rumo da sua vid...