Teresa acordou no dia seguinte e encontrou a cama vazia. Ela se perguntou se era tão tarde assim para que o Gustavo tivesse levantado para o trabalho e ela não tinha percebido. Teresa olhou ao redor do quarto, mas não havia nenhum sinal dele.
– Gustavo? – Ela chamou olhando pra porta do banheiro e não obteve resposta. Teresa escutou um barulho na porta do quarto e se cobriu achando que poderia ser seu pai ou algum dos empregados.
– Bom dia, linda. – Teresa viu Gustavo chegando com uma bandeja de café da manhã e já pronto pro trabalho. – Café da manhã pros meus amores. – Ela sorriu para ele.
– Assim você me deixa mal acostumada. – Teresa se sentou na cama e Gustavo colocou a bandeja a sua frente. Ele beijou a testa dela e trocaram um selinho.
– Bem acostumada. De agora em diante, será café da manhã na cama e de sobremesa muitos beijos. – Teresa sorriu. – Eu faço qualquer coisa por esse sorriso. – Ele disse e ela sentiu suas bochechas corarem. – Como você acordou hoje? – Ele perguntou a ela enquanto tomavam café.
– Novinha em folha. O banho de ontem me curou. – Ela piscou pra ele rindo. – Estou adorando ser mimada desse jeito. – Teresa respondeu comendo uma fruta.
– Estarei sempre a sua disposição, madame. – Gustavo bateu continência a ela e sorriu.
– A Dulce já acordou? – Ela perguntou.
– Já e já está quase pronta pra ir pro colégio. Não sei como ainda não apareceu por aqui. – Gustavo disse e na mesma hora a porta do quarto se abriu.
– Já estão falando de mim, né? – Dulce apareceu já com o uniforme e deu a volta na cama pulando em cima dela. Teresa segurou a bandeja pra que não caísse nada de comida na cama.
– Bom dia, meu pequeno furacão. – Ela sorriu para a menina que beijou a bochecha dela.
– Bom dia, mamãe. Você está melhor? – Dulce perguntou roubando um morango da bandeja.
– Sim piririm. E você, já está pronta pra ir pro colégio? – Teresa perguntou a ela.
– Não. Eu queria ficar aqui pra que meu vovô não brigasse com você. – Ela disse fazendo careta.
– Não se preocupe com isso, minha carinha de anjo. Pode ir tranquila. – Teresa alisou o rosto dela tranquilizando-a.
– Isso. Inclusive, vá escovar os dentes pra gente poder ir, senão nos atrasamos. – Gustavo disse a menina que pulou da cama e saiu do quarto correndo. – E você, lembra do que eu te falei ontem, tá? Não deixa o Adolfo te tirar do sério. – Ele levantou com a bandeja e colocou no baú perto da cama.
– Não se preocupe, amor. Esqueceu que eu lidei com o senhor amargura por tantos anos? – Teresa disse levantando da cama.
– Sim, mas você não estava grávida. E não tinha recomendações médicas de não se estressar. – Gustavo segurou-a pela cintura e deu um beijo nela.
– Prometo que se acontecer alguma coisa, eu falo com o Silvestre ou a Franciele. Agora vai, não quero que vocês se atrasem por minha causa. – Teresa ficou na ponta dos pés e beijou Gustavo mais uma vez se despedindo dele. Ela seguiu para o banheiro e ele pegou todas as coisas necessárias para sair de casa. Teresa fez todas as suas higienes e tomou banho, saindo do quarto logo em seguida. Assim que chegou no topo da escada, viu Adolfo e Silvestre numa pequena discussão.
– Nunca nenhum empregado falou assim comigo. – Adolfo disse rude com Silvestre.
– O que está acontecendo aqui? – Teresa perguntou descendo as escadas.
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A volta de Teresa
Fiksi PenggemarE se o acidente de asa delta da Teresa não tivesse sido fatal? Se ela tivesse sido dada como morta mas, na verdade, não foi o seu corpo que foi enterrado naquele dia? Por um acaso do destino, Teresa sobreviveu ao acidente que mudou o rumo da sua vid...