47. Lagosta e dragão

8K 738 683
                                    

Eu preciso começar esse capítulo com a montagem que eu fiz. Eu ri tanto sozinha aqui em casa. HAHHAHHAHAHHAHAHHAHA

 HAHHAHHAHAHHAHAHHAHA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ok. Agora posso começar o capítulo.

POV GIZELLY

Assim que nos juntamos a Larissa e Manu, Rafaella explicou que aquela cachoeira era em uma propriedade particular e que geralmente abriam para um número limitado de pessoas visitarem por dia, mas que ela havia alugado exclusivamente para a gente naquele sábado. Eu que nunca tive nem uma piscina de plástico só para mim, achei aquilo muito chique. Claro que com a minha língua enorme, acabei soltando isso.

Manu e Rafaella riram de mim, o que me fez ficar emburrada e ir até onde Larissa estava, sentada na mesa ao lado da nossa, selecionando alguns brinquedos que Rafa trouxera.

"Você é a minha favorita, Lari," falei me sentando a sua frente e ignorando as risadas que ainda vinham da outra mesa.

A menina parou o que estava fazendo e me olhou sorrindo.

"Você também," respondeu tão naturalmente que meu coração se aqueceu. Era genuíno o carinho que eu tinha adiquirido por aquela criança.

"Eu trouxe um presente pra você," falei indo até onde estavam as nossas coisas e pegando a caixa.

"O que é?" ela perguntou empolgada, se virando para o lado que eu tinha ido.

Eu imaginava que Manu e Rafa nos observavam, mas não liguei. Eu sabia que Larissa ia gostar muito do presente e estava animada com sua reação.

Quando entreguei a caixa e expliquei o que era, a menina começou a pular no lugar que estava, pedindo para usar naquele exato momento. E eu — mesmo eu ainda me fingindo de brava com Manu e Rafa —, me virei na direção das duas para perguntar se podia encher o presente para levar Larissa para a água. As mulheres nos olhavam com sorrisos bobos nos rostos e toda a falsa raiva passou na hora.

"Ela pode, mamãe?" Larissa repetiu minha pergunta que havia ficado sem resposta e Rafaella finalmente concordou com a cabeça.

A menina me pegou prontamente pela mão e começou a me puxar em direção a beira da cachoeira.

"Calma, bebê. Eu ainda tenho que encher a bóia para você," falei rindo e impedindo nossos movimentos.

Eu a puxei pela mão de volta para a mesa que estávamos antes, e tirei da minha mochila uma daquelas bombas de encher bolas. Claro que eu fui preparada.  Quando a bóia estava praticamente cheia, já tomando a forma do personagem favorito de Larissa, Rafa chamou a menina para passar protetor solar.

Quando eu terminei meu trabalho e selei a entrada de ar do inflável, chamei Larissa para irmos enfim.

"Negativo," falou Rafaella, fazendo eu e sua filha pararmos de repente. Nos viramos sem entender, porém obedientes. "Você tem que passar protetor também, Gizelly," ela falou em um tom autoritário, que me arrepiou até a nuca.

ImpasseOnde histórias criam vida. Descubra agora