Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.
Como estão ?
Bom meu povo, essa história é um dos projetos que eu estava mantendo em segredo, ainda tenho mais projetos para postar após encerrar algumas histórias esse mês, então estejam preparados para do nada aparecer aviso de história nova. Enfim, espero que gostem da história e que curtam as mudanças na escrita.
Boa leituraaaa !
Byeeeeeeeee !
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Eu nunca acreditei em contos do dia das bruxas, na verdade eu só acredito em seres sobrenaturais porque eu nasci em uma família lendária de lobos e eu tenho pensado constantemente se tive sorte ou azar, porque as vezes parece que viver entre seres sobrenaturais é mais cruel do que viver entre os humanos.
Sempre tem alguém dizendo " siga as regras, seja uma boa garota, não desaponte o seu pai, não suje o legado dessa família ".
Isso é simplesmente irritante.
Eu poderia seguir as regras se elas fossem justas, mas elas não foram feitas para favorecer á todos.
É tudo tão injusto, principalmente para nós mulheres.
Minha mãe diz " você está convivendo demais com os humanos, já está até adotando as causas inúteis deles ".
Mais o que tem de errado em querer direitos iguais ?
Se querer igualdade me torna feminista e adotadora de causas humanas inúteis, okay, eu sou isso, o que eu não serei é alguém que vive para os outros.
Eu quero poder sair a hora que eu quiser, voltar quando eu quiser e sem precisar me explicar sempre, quero ter o direito de escolher o que fazer com a minha vida e com quem vou casar, eu também não preciso casar com dezoito anos só porque isso foi tornado uma tradição na minha família.
Então que se dane as regras.
Que se dane essa hierarquia machista.
Foi isso o que disse a mim mesma no momento em que ouvi meu pai dizer " Luna, eu irei avaliar alguns nomes para corteja-la, você tem quase dezessete anos, chegou a hora de pensar em se casar ".
Eu quase coloquei todo o meu almoço para fora, afinal como se já não bastasse ele insistir que eu tenho que matar alguém para ativar meus genes defeituosos de lobo que deveriam ter sido ativos quando fiz dezesseis anos, mas por alguma razão eu continuo uma humana, fraca e patética segundo meu pai. Mais eu não me importo de continuar humana pelo resto da minha vida, afinal eu teria que viver longe desse odor de lobo nada revolucionário dessa alcatéia, suspiro batendo meus dedos na mesa de jantar sem parar, me sentindo totalmente sem vontade de comer ou aguentar mais um jantar em família onde meu pai e meu tio falam sobre suas idéias nada inovadoras.
- Luna, se comporte como uma verdadeira dama, por favor. - pede meu pai chamando minha atenção e eu o olho.
- O que estou fazendo de errado dessa vez papai ? - pergunto e ele suspira pegando o guardanapo e em seguida o leva até sua boca.
- Este batuque é irritante, damas devem comer em silêncio e falar apenas se sua opinião for solicitada ou se o assunto for direcionado a ela. - responde e eu contenho a vontade de revirar os olhos.
- Então peço sua permissão majestade para me retirar da mesa. - digo entediada e ele me encara sério com seus olhos azuis de tom escuro.
- Está vendo o que tenho que suportar irmão ? - questiona meu pai olhando para meu tio que sorrir.
- Ela é apenas uma criança, não exija tanto dela. - responde meu tio tentando amenizar a fúria de meu pai.
- Gritar que não vai se casar com um bom pretendente escolhido por seu pai é uma atitude de criança para você, irmão ? - questiona meu pai e ouço meu primo conter a risada fingindo ter se engasgado com a comida.
- É uma atitude de uma pessoa coerente, afinal quem vai se casar sou eu, então nada mais justo que eu escolher o meu pretende quando eu quiser me casar. - digo e ele olha para meu tio. - Afinal só vou servir para dividir a cama, procriar e encher você de netos já que as mulheres dessa alcatéia são tratadas como escravas das vontades dos homens. - completo e ele soca a mesa a fazendo rachar e com o impacto as louças na mesa balançam e algumas até caem se quebrando.
- Já chega ! - exclama irritado. - Pare de falar asneiras e suba para o seu quarto, estou cansado de ouvir você falar besteiras, eu cuidarei do seu futuro e ponto final. - completa e eu me levanto.
- Eu não vou ser mais uma escrava dessa alcatéia. - digo e ele rosna irritado mostrando seus olhos dourados de alfa tentando me intimidar, mas eu não ligo, seus olhos de alfa não tem efeito em mim, então apenas continuo o encarando de braços cruzados enquanto todos abaixam a cabeça.
- Querido irmão, se acalme, está se estressando atoa. - diz meu tio e meu pai o olha. - Vamos terminar nosso jantar, temos trabalho a fazer. - completa e meu pai se senta novamente a mesa ainda me encarando.
- Agora que acabou o show, eu posso ir para o meu quarto ficar em paz, então se me dão licença. - digo e em seguida me retiro sem esperar uma resposta.
Subo para meu quarto sorrindo feliz por não ter que passar mais tempo ouvindo bobagens, assim que me jogo em minha cama ouço batidas na porta e em seguida meu primo entra de olhos fechados.
- Será que posso entrar sem ter minha visão afetada pela sua feiúra ? - pergunta meu primo divertido.
- Depende, vou precisar tirar a dama que existe dentro de mim de dentro do armário ou posso continuar sendo a dor de cabeça da família ? - questiono divertida e ele abre os olhos e em seguida sorrir.
- Se um dia você deixar de ser a dor de cabeça da família, eu te bato até você voltar ao normal. - responde divertido e eu sorrio.
- Kai, eu juro que você é a única pessoa que eu sentirei saudade quando eu partir. - digo e ele nega.
- Não vai não, se você for embora, eu vou com você. - diz se deitando ao meu lado.
- Claro, esqueci que você disse que seria meu beta. - digo e ele ri.
- Mais pra isso você precisa fazer um conto de dia das bruxas virar realidade. - diz e eu assinto.
Claro.
A famosa história da bruxa que lançou uma maldição na minha família mil anos atrás.
A maldição chamada de " a primeira alfa ".
Minha mãe me contou que há mil anos atrás um dos alfa mais conhecido no mundo dos lobos por ter extinto um clã de bruxas da cidade e fundado a nossa alcatéia dando inicio ao legado da minha família, ele foi amaldiçoado por uma bruxa depois de ter matado todo o seu clã por segundo o conto elas terem matado crianças para usar seus ossos em rituais proibidos, porém uma das bruxas em seu leito de morte disse " Eu amaldiçoou todo o seu clã e com o passar dos anos sua aliança familiar será quebrada, a hierarquia que durou séculos será desfeita, pois ela nascerá, muitos irão teme-la e outros adora-la, ela dará fim ao legado que você tanto se orgulha, ela será a primeira mulher a nascer alfa ". Irado, mas nunca aconteceu e nunca vai acontecer, isso é só mais uma história para motivar garotas a se revoltarem contra seus clãs conservadores e serem mortas para a diversão do conselho.
Imagina que confusão isso causaria se fosse verdade.
Acho que a única parte boa seria a mudança nas regras, a queda da hierarquia que favorece somente os homens da alcatéia.
Seria algo a ser lembrado por séculos.
Talvez até para sempre.
___________________ Continua ____________________
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The First Alpha. ( The Curse )
Horror* Contém 111 capítulos. ( Concluído 23/05/2024 ) * The Rise Of The Jersey Devil é a continuação oficial desse livro, qualquer outro derivado é plágio e criado sem a minha autorização. * História Iniciada Em 15/05/2022. * #1 Das Histórias Paranormais...