O Pacificador, O Demônio De Jersey & A Louca.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiiii !

Boa leituraaaa !

Byeeeeeeeee !

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Cair e levantar.

Cair e levantar.

Cair e levantar.

Isso é tudo que tenho feito nos últimos dias, no entanto a cada vez que caio e o desânimo tenta dominar minha mente, eu me lembro de meu pai, lembro das coisas horríveis que ele fez e que sou a única capaz de para-lo, mas para isso eu preciso aprender o que ele já sabe há anos, preciso alcançar a grandeza dentro de mim e me tornar forte para ser merecedora dela.

Preciso me esforçar mais.

Preciso ser tão forte quanto ela.

Seria mais fácil se ela estivesse presente o tempo todo ou ao menos por tempo suficiente para conversarmos, no entanto apesar de me apoiar quando está aqui, ela tem saído todas as tardes e sempre volta de madrugada quando estou dormindo, várias vezes tentei ficar acordada até ela chegar, mas sempre sou vencida pelo cansaço dos treinos pesados, mas as vezes pela manhã posso sentir o cheiro de álcool em suas roupas. Não temos conversado tanto quanto eu gostaria, na verdade nossos diálogos tem sido breves e por isso não tenho coragem de perguntar o motivo de suas saídas e da bebedeira repentina, sem contar que não demos um rótulo ao que temos, ela apenas sabe como me sinto, mas ela não esclareceu como se sente, pelo menos não com palavras específicas. Também sinto que tem algo errado, nossa ligação me diz que ela não está bem e que precisa de mim, mas não sei como posso ajudá-la, não sei ao menos o que vem a afligindo, no entanto está explícito na maneira como ela fala, como tem agido e em sua aparência.

Ela está cansada, agitada e mal humorada.

Entre outras coisas.

Suspiro tomando um pouco de água pensando em como posso focar no meu treinamento e me preocupar com Pandora ao mesmo tempo, não dá pra fazer os dois e então penso se deveria me dar um descanso pelo resto da tarde.

- Estou sentindo um cheiro de couro queimando. - diz Petra se aproximando e eu a olho. - Não, espera ! - exclama fingindo surpresa. - É só a fumaça dos seus pensamentos sobre sua baby alive demonioca. - completa se sentando ao meu lado e eu sorrio de maneira contida.

- Se ela te ouvir a chamando assim, eu irei lamentar muito a sua perda. - brinco e ela ri.

- Ela me ama, não vai me matar, talvez arrancar um braço e me tornar o primeiro lobo de três patas, não sei, são tantas possibilidades quando se trata dela. - brinca e eu literalmente a imagino em sua forma de lobo com somente três patas e então não posso conter o riso.

- Isso é bizarro. - digo e ela arqueia uma sobrancelha.

- Então porque tá rindo ? - questiona divertida e eu reviro os olhos.

- Porque você é idiota ? - questiono e ela ri.

- Touché my queen bee ! - exclama sorrindo e em seguida se vira sentando em forma de indio e eu a olho. - O que está te incomodando amorzinho ? - pergunta com uma expressão curiosa enquanto seus olhos castanhos claros parecem me avaliar.

- Olhe em volta e me diga o que falta aqui. - digo divertida apesar de estar muito frustrada e ela sorrir.

- Loira, um pouco alta, olhos azuis claros tão intensos que parecem que estão devorando a sua alma só dela te olhar, tem uma maneira de olhar de canto enquanto sorrir da mesma maneira que te deixa igual manteiga derretida e outras mil coisas que não irei citar, porque não quero ficar o dia todo nisso. - diz e eu faço uma careta assentindo.

The First Alpha. ( The Curse )Onde histórias criam vida. Descubra agora