Regras & Perguntas.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiii !

Boa leituraaaa !

Byeeeeeeeee !

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Regras.

Malditas regras.

Eu estou disposta a quebra-las.

Uma por uma se necessário for.

Suspiro enquanto caminho pelo cemitério em direção a ala de túmulos reservados para membros da alcatéia, observo com atenção os nomes estranhos e alguns até são engraçados, mas tento não rir em respeito aos mortos, porém tem nomes que não colaboram. Enquanto caminho entre os túmulos algo me chama a atenção, algo não, sendo mais específica alguém familiar, caminho em direção a loira que olhava atenta um túmulo sem nome, sem absolutamente nada, apenas a lápide em branco.

- Você não devia estar indo para a escola ? - pergunto sem aviso prévio da minha aproximação, mas ela não se assusta e diante de sua postura tão calma e relaxada eu poderia até dizer que ela esperava minha aproximação, porém não seria possível ela ter me notado.

- E você não deveria ? - responde minha pergunta com outra pergunta e eu sorrio parando ao seu lado recebendo seu olhar e sorriso de canto com uma sobrancelha arqueada.

Eu gosto disso.

Eu não entendo, mas quando ela faz isso é diferente, não sei explicar ou definir o que se passa comigo.

É uma droga, mas ela tem algo e essa maneira específica de olhar parece algo convidativo.

Como se de maneira involuntária com está ação ela me fizesse automaticamente ficar mesmo que essa não seja minha intenção.

- Okay, acho que vou reformular minha pergunta. - digo e ela se vira me olhando atenta com uma expressão de diversão. - O que faz em um cemitério as sete da manhã ? - pergunto e ela leva a mão ao queixo fingindo pensar.

- Estava te esperando pra gente sair por aí em um tapete mágico a voar cantando " um mundo ideal. " - responde debochada, mas não é um deboche rude, tá mais para uma zoação em tom de deboche. - O que você faz em um cemitério as sete da manhã ? - devolve minha pergunta outra vez e eu reviro os olhos sabendo que ela não vai falar até que eu fale primeiro, pelo menos eu quero acreditar nisso.

- Estou tentando achar o túmulo de um parente. - respondo e ela arqueia uma sobrancelha.

- Vejo que voltou a ser a minha lobinha solitária e curiosa. - brinca e eu sorrio.

- Desde quando eu sou sua ? - questiono e ela sorrir. - Onde está aquela parte do encontro, conhecer os pais e todas aquelas cantadas que nunca dão certo ? - questiono divertida e ela revira os olhos.

- Tá legal. - responde ainda sorrindo e antes que eu diga algo ela torna a falar. - Gata, eu não sou Aladdin, mas eu quero te mostrar como é belo esse mundo. - completa me fazendo rir e ao mesmo tempo me deixando incrédula.

- Eu não sei o que me deixa mais incrédula se é você está praticamente deixando claro que gosta muito de Aladdin ao ponto de fazer piadas com referências ao desenho. - digo e ela cruza os braços me olhando com uma expressão de diversão. - Ou se fico incrédula por você me dar uma cantada dessa, eu esperava mais para alguém do seu nível. - completo divertida e ela arqueia uma sobrancelha me encarando séria.

- Alguém do meu nível ? - questiona e eu suspiro.

- Sim, alguém do seu nível. - respondo e ela morde o lábio inferior e em seguida assente franzindo o cenho.

The First Alpha. ( The Curse )Onde histórias criam vida. Descubra agora